publicado dia 22/12/2023

#MaisLidas no Centro de Referências em Educação Integral em 2023 

Reportagem:

🗒️Resumo: Reportagens sobre o Programa Escola em Tempo Integral, a nova política do Ministério da Educação (MEC), estão entre as mais lidas do ano, bem como os conteúdos sobre como construir uma escola mais diversa e respeitosa para todos e todas. Confira!

Em julho de 2023, o governo federal lançou o Programa Escola em Tempo Integral, o primeiro desde a experiência com o Mais Educação, em 2007. 

Com adesão de mais de 82% dos municípios brasileiros, seu objetivo é oferecer 1 milhão de novas matrículas em tempo integral nos próximos anos. 

Mais do que apenas ampliar a jornada, a política visa implementar a Educação Integral com qualidade e equidade. Por isso, as diretrizes do programa, divulgadas em 24/11, foram tão aguardadas e a reportagem sobre o tema está entre as mais lidas do ano na plataforma do Centro de Referências em Educação Integral (CR).

Para promover o desenvolvimento integral de todas e todos os estudantes, é indispensável garantir um clima escolar de respeito e inclusão – também porque este é um direito de crianças e adolescentes.

Os conteúdos sobre como combater o racismo, o capacitismo e a gordofobia nas escolas foram os mais acessados, bem como as experiências de promoção de cultura de paz, diante de ataques extremos às escolas, que pedem a mobilização de toda a sociedade por uma convivência com a diversidade mais cidadã.

Confira os dez conteúdos mais lidos do Centro de Referências em Educação Integral em 2023. Clique sobre os títulos para acessá-los:

Ministério da Educação divulga diretrizes do Programa Escola em Tempo Integral

Em novembro, o Ministério da Educação publicou as diretrizes do Programa Escola em Tempo Integral, que vão orientar a ampliação da jornada escolar na perspectiva da Educação Integral no Brasil. 

Confira também uma lista de todos os manuais e portarias que podem apoiar a implementação da política.

“Precisamos de programas nacionais de convivência escolar”, diz Miriam Abramovay sobre ataque em escola

Quando acontece um ataque à escola, medidas como a presença policial, catracas e câmeras costumam ser as primeiras a serem discutidas. Experiências internacionais, porém, avisam que políticas repressivas não são eficazes ou suficientes para enfrentar a complexa violência dentro dos muros da escola.

Nesta entrevista, Miriam Abramovay, coordenadora do Programa de Estudos e Políticas sobre Juventude, Educação e Gênero: violências e convivência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), explicou como a escola se torna palco dessas violências, por quais motivos as medidas repressivas não funcionam e as alternativas a elas. 

O que é cultura de paz nas escolas e como ela acontece na prática

A EMEF Profª Nilza Thomazini, em Sumaré (SP), que atende cerca de 500 estudantes do Anos Finais do Ensino Fundamental, apostou no protagonismo juvenil para promover o diálogo e a cultura de paz dentro dos muros da escola: são os próprios jovens que oferecem apoio e escuta uns aos outros. Conheça a experiência da escola e o que significa cultivar a paz nas escolas.

Ser a professora que não tive: A importância do combate ao racismo para as educadoras

Cinco professoras negras compartilham como são afetadas pela experiência de construir uma Educação que combata o racismo, bem diferente da escola que elas próprias vivenciaram quando crianças. 

A vida e obra de Nilma Lino Gomes

Conheça mais sobre a trajetória e o pensamento da educadora Nilma Lino Gomes, cujas contribuições são decisivas para o combate ao racismo no Brasil.

O que é anticapacitismo?

O anticapacitismo é a luta contra a postura preconceituosa que hierarquiza pessoas de acordo com seus corpos, o capacitismo, e leva à falsa crença de que algumas pessoas são mais capazes do que outras para trabalhar, aprender, amar, cuidar e todas as dimensões que compõem a vida individual e em sociedade. Saiba mais sobre o conceito neste glossário.

Educação inclusiva: 3 perguntas para Eugênia Gonzaga

Eugênia Gonzaga, Procuradora Regional da República, explica por que as escolas não devem separar estudantes com e sem deficiência nas salas de aula e atividades, já que a inclusão beneficia a todos, e comenta os avanços que o Brasil conquistou no combate a essa segregação. 

Conheça mais sobre a Educação escolar indígena

O conceito de educação escolar indígena está intimamente atrelado à história colonial do Brasil. Trata-se de um processo de epistemicídio, isto é, o apagamento e desvalorização de suas culturas em detrimento do pensamento europeu, que correu em paralelo ao genocídio que estes povos sofreram. Por isso, hoje, a educação escolar indígena, pela Constituição Federal, tem a perspectiva de garantir a identidade cultural de cada povo que atende e visa servir como ferramenta aos interesses próprios de cada comunidade.

O que é gordofobia?

A gordofobia é um preconceito contra pessoas gordas e que se manifesta, desde atitudes, falas, representações negativas e barreiras para a inclusão de corpos gordos, até toda a estrutura da sociedade. Saiba mais neste glossário.

Como combater a gordofobia nas escolas?

Na Escola Municipal Reitor João Alfredo, em Recife (PE), parte dos estudantes percebeu que algumas das brincadeiras feitas entre eles não eram meras piadas, mas gordofobia. Nesta reportagem, contamos a experiência da escola no combate à gordofobia, explicamos como esta forma de violência se manifesta no dia a dia e sua relação com o racismo.

Tempo integral: em live, especialistas debatem a nova política e condições de implementação

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