Pelo terceiro ano consecutivo, o Quero na Escola – Especial Professor irá conectar educadores que desejam propiciar aos alunos ou aos colegas de profissão novos conhecimentos ou atividades extracurriculares a voluntários dispostos a fazê-lo.

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O Quero na Escola nasceu com o objetivo de atender aos desejos dos estudantes que o currículo escolar não dava conta: uma conversa sobre mercado de trabalho, uma aula de Photoshop, entre outros. Com o desenvolvimento do trabalho, o projeto percebeu que os professores também aspiravam por se aprofundar em assuntos.

Assim surgiu, em 2016, em parceria com a Fundação SM, o Quero na Escola – Especial Professor. Desde então, foram realizadas 40 ações, incluindo oficinas de mediação de conflito, edição de vídeo, jogos teatrais, aulas de Excel, apresentações culturais e até a visita de um Lobo Mau.

“Muitos pedidos [dos professores] são por formas de trabalhar questões que historicamente são pouco faladas em sala de aula, como inclusão e gênero, e outros são para atualizar o professor com tecnologias que não existiam quando eles começaram a dar aulas. Não sabemos o que os educadores querem, eles é que nos dizem”, explica Cinthia Rodrigues, coordenadora do projeto.

Como funciona o Quero na Escola – Especial Professor

No site do Quero na Escola, qualquer professor de escola pública brasileira pode pedir uma atividade. Pode ser alguém para participar de um projeto já existente na escola, ou para realizar uma atividade que os alunos ou os próprios professores não costumam ter.

O prazo de inscrição do pedido vai até o final de setembro. Nesse meio tempo, a plataforma também estará aberta para os voluntários e especialistas se candidatarem a participar da atividade, oferecendo suas aptidões. A equipe do Quero na Escola organizará todos os encontros para outubro, mês dos professores.

“Esperamos mostrar para a sociedade como o professor sabe que a educação vai além do currículo e quer mais para seus alunos. Por outro lado, também queremos mostrar para os educadores que muitos se interessam em participar da educação quando a porta está aberta”, afirma Cinthia.