publicado dia 03/03/2023

Participe da pesquisa “Sua escola é (anti)racista?”

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Ao longo destes 20 anos de implementação da Lei 10.639, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas, quanto de fato foi possível enfrentar o racismo estrutural? Essa é a pergunta central da pesquisa “Sua escola é (anti)racista?“, promovida pela Quero na Escola.

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As comunidades escolares de todo o Brasil podem responder ao questionário pelo site do projeto. Há, ainda, um Manual de Aplicação que pode auxiliar as escolas a realizarem a pesquisa.

Podem participar estudantes das séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Já os educadores, podem ser de todo o Ensino Fundamental e Médio e trabalhar como professores, gestores ou em posições de apoio.

As perguntas se dividem em três dimensões: a primeira é sobre o racismo que percebem, depois sobre os conteúdos étnico-raciais que foram incorporados e, por fim, se precisam de ajuda para implementar mais ações antirracistas.

Sobre a pesquisa 

A iniciativa surgiu após registros de ataques racistas em escolas – que demonstram o quanto a questão não está pacificada. “Dedicamos os últimos meses de 2022 a estudar como poderíamos contribuir com o tema. Constatamos que há muitos materiais disponíveis sobre o assunto, inclusive de forma gratuita e em formatos variados, mas não sabemos o quanto eles chegam a quem deveria e como nós podemos ajudar”, comenta a superintendente da ONG, Cinthia Rodrigues.

Em um segundo momento, as demandas apontadas na pesquisa serão respondidas com formação, materiais e mesmo apoio de profissionais e movimentos sociais próximos a cada escola.

“Acompanho o trabalho da Quero na Escola há alguns anos como voluntária e conheço o impacto que as atividades extracurriculares realizadas têm para os alunos. Então quando recebemos o convite para apoiar o projeto, aderimos na hora. A luta contra o racismo é a principal bandeira da editora e estamos sempre prontas a apoiar esse tipo de iniciativa”, diz Lizandra Magon, fundadora e diretora editorial da Jandaíra, que é apoiadora da iniciativa.

A ação conta ainda com a colaboração de uniões estudantis e grupos de articulação antirracista, que ajudaram na construção das perguntas.

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