Mães voluntárias da EMEF Amorim Lima garantem o acesso dos estudantes ao mundo das letras

Publicado dia 27/02/2014

Iniciativa: Mães na Biblioteca

Pública ou Privada: Pública

Descrição: Atualmente, embora exista a Lei 12.244, sancionada em 2010 pela presidência da República, indicando que todas as instituições de ensino do país deverão ter bibliotecas e bibliotecários em um prazo de dez anos, muitas escolas públicas ainda não possuem nem salas de leitura, quando muito bibliotecas. Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Desembargador Amorim Lima, na capital paulista, a biblioteca só funcionava graças ao trabalho voluntário realizado por mães de alunos, que permitiu por mais de dez anos, o acesso mediado das crianças ao universo dos livros.

A escola, que tem uma comunidade bastante envolvida, realizava reuniões periódicas junto à Associação de Pais e Mestres (APM) para mobilizar novos voluntários que cediam seu tempo, de acordo com a disponibilidade que tinham, para garantir que o espaço estivesse sempre aberto às crianças.

Na escola, os pais também se ofereceram para catalogar e organizar o acervo, garantindo a qualidade do material. Os chamamentos para essas organizações periódicas eram feitos pela escola e pela APM tanto em reuniões, quanto no boletim e site da escola e pela página que o grupo mantém na rede social Facebook.

O projeto passou a fazer parte também da proposta pedagógica do Amorim. Com a abertura da biblioteca, em seus roteiros de estudo, os estudantes conseguem acessar outros materiais para complementar o que descobrem nos livros didáticos. Dessa forma, ao estarem na biblioteca, contam com mediação de um educador para apoiá-los em suas pesquisas.

Início e duração: Desde 2001.
Local: EMEF Amorim Lima, em São Paulo, SP.
Responsáveis: EMEF Amorim Lima
Envolvidos e parceiros: Associação de Pais e Mestres da EMEF Amorim Lima e a consultoria Docs & Bytes
Financiamento: doações da Docs & Bytes

Principais Resultados: O principal avanço da escola foi ter mais um espaço de participação da comunidade, no qual as mães dos alunos recebiam um papel educativo dentro da própria escola. A ação voluntária permitia aos envolvidos estarem próximos do cotidiano da instituição e bastante abertura para dialogarem com a direção e corpo docente, os caminhos pedagógicos a serem seguidos na biblioteca.

Novas possibilidades

Contudo, como não haviam professores destinados à mediação da biblioteca, ela só ficava aberta apenas quando as mães voluntárias estavam presentes – uma questão, que na visão da escola e da comunidade precisava ser trabalhada. Por mais que a presença das mães fosse por si só fundamental, era interessante que a escola conseguisse manter o espaço funcionando diariamente.

Assim, como foco nesta demanda, uma das sócias da Docs & Bytes, prestadora de serviços que oferece consultoria e também desenvolve planejamento e desenvolvimento de projetos informacionais para bibliotecas, valorizando a ação que já acontecia voluntariamente com as mães, cedeu à Amorim o uso do programa Alexandria, que permite a catalogação e consulta do acervo da escola. O projeto também objetivava a reestruturação da biblioteca da escola, tornando-a uma biblioteca modelo, onde os materiais são identificados com facilidade de acordo com o objetivo pedagógico e com o interesse do leitor. Além de novos computadores e uma melhoria estrutural na sala, o projeto ofereceu também uma bibliotecária que trabalharia junto a um educador da própria escola.

Materiais e Publicações: Uma reportagem do Correio do Amorim, publicada em Outubro de 2011 relata uma das etapas da experiência.

Contatos: EMEF Desembargador Amorim Lima

Telefone: (11) 3726-1119

E-mail: [email protected]

Blog da escola: http://amorimlima.org.br/

Canal da escola no Facebook:  https://www.facebook.com/EMEF.Desembargador.Amorim.Lima?fref=ts

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