publicado dia 20/04/2023
Ataques às escolas: UNICEF lança estratégia Educação que Protege
Reportagem: Ingrid Matuoka
publicado dia 20/04/2023
Reportagem: Ingrid Matuoka
Diante dos recentes casos de ataques às escolas brasileiras, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) compartilhou, nesta quarta-feira (19/04), a estratégia Educação que Protege.
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A proposta da iniciativa é desenvolver e compartilhar metodologias sobre o papel da comunidade escolar na prevenção e resposta a violências, bem como apoiar governos na construção de políticas e fortalecimento de seus serviços para a Educação ser um fator de proteção contra violência.
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Em um manifesto, o UNICEF defende que o momento pede que a sociedade abrace a escola como um espaço crucial de desenvolvimento, aprendizagem, convívio, confiança, afeto e proteção integral de cada criança, adolescente, jovem, suas famílias e todos os profissionais da educação.
Leia o posicionamento público do UNICEF sobre os ataques às escolas e conheça a plataforma Educação que Protege.
Também destacam que milhares de escolas, em todo o Brasil, já estão construindo uma educação que protege. Isso passa, por exemplo, por considerar a convivência no ambiente escolar como parte do projeto pedagógico das escolas, com normas e valores que garantam relações respeitosas, acolhedoras, não violentas, não sexistas e antirracistas.
“A promoção do uso seguro da internet e a atenção ampla à saúde mental de estudantes, professores e funcionários são estratégias essenciais na construção de uma educação que protege”, diz um trecho do documento.
O UNICEF também lançou um site especial que vai reunir experiências, propostas e investimentos para garantir e fortalecer uma educação que protege, além de fomentar a ativa participação de crianças e adolescentes na discussão de soluções, num diálogo permanente com famílias, educadores e gestores públicos.
A plataforma traz publicações e ferramentas como Guias por uma Educação que Protege, um kit de implementação da Lei 13.431, a Lei da Escuta Protegida, e o canal de ajuda em saúde mental “Pode Falar“, que é voltado para adolescentes e jovens de 13 a 24 anos.