publicado dia 24/06/2025

Conheça o Mapa dos Ataques à Educação Pública de São Paulo

Reportagem: | Edição: Tory Helena

🗒 Resumo: Ferramenta inédita e interativa, o Mapa dos Ataques à Educação Pública de São Paulo reúne denúncias de privatização e militarização de escolas públicas do Estado e revela as verbas movimentadas nos processos.

Para fortalecer a resistência e impulsionar a mobilização de educadores, estudantes e movimentos sociais em defesa da escola pública, o Mapa dos Ataques à Educação Pública de São Paulo foi lançado em 17 de junho pela Campanha Salvem a Escola Pública em conjunto com a Frente Popular em Defesa da Escola Pública, e o apoio de diversas entidades, como a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, e do Jornal GGN.

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A plataforma permite o envio de denúncias anônimas sobre processos autoritários em andamento nas escolas, como militarização, terceirizações e privatizações, fechamento de turmas, perseguições políticas e afastamentos arbitrários de diretores.

Todos os relatos são geolocalizados em um mapa interativo, para facilitar a identificação de padrões nas ações do poder público e transformar casos isolados em um retrato coletivo das redes.

Alguns relatos também são disponibilizados em um boletim e, outros, revelam como a retirada de recursos do Orçamento da Educação pública, estimada em até 10 bilhões de reais em alguns cálculos, coincide com a entrega de serviços essenciais a empresas privadas.

O levantamento, fruto da articulação entre movimentos sociais, sindicatos da educação e pesquisadores, revela que mais de 140 escolas da rede estadual já operam sob formas de gestão privatizada. Paralelamente, entre 50 e 100 escolas estão sendo transformadas em unidades cívico-militares ou estão em processo de adesão a esse modelo.

A plataforma será constantemente atualizada com novas denúncias e informações.

Desvalorização da escola pública opera pela militarização e privatização da educação

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