Atual ministro da Educação, Rossieli Soares, analisa os desafios com os quais o próximo gestor da pasta terá de lidar para melhorar a qualidade como um todo.

O Ensino Médio, um dos gargalos históricos da educação brasileira, ainda amarga para encontrar caminhos para a construção de uma escola que dialogue com os anseios, identidades e interesses das juventudes brasileiras.

Para especialistas, é preciso entender a alfabetização como um processo e não como um conhecimento circunscrito a uma faixa etária.

A escola da primeira infância deve superar a visão desta etapa como de preparação para considerá-la como um tempo em si, com sua identidade própria.

A organização social, ao trabalhar intersetorialmente o território, é um dos equipamentos que garante o desenvolvimento integral do sujeito.

Contextos de homogeneização e silenciamento na educação formal são comuns Brasil afora e se estendem para além das questões étnico-culturais, produzindo ecos de exclusão.

Uma educação verdadeiramente brasileira tem que atender à diversidade, à força criativa e vibrante do País, à imensa sabedoria dos povos que o compõem.

Com base, principalmente, em dados gerados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Ministério da Educação (MEC), a edição do Anuário Brasileiro da Educação Básica 2017 propõe uma leitura crítica e bem-informada da realidade educacional brasileira, com recortes inéditos e novas formas de organização das estatísticas, evidenciando a baixa equidade do nosso sistema educacional e os desafios que o PNE busca enfrentar.

Para Cesar Callegari, que renunciou à presidência da comissão da BNCC, a Reforma do Ensino Médio deve ser revogada e a Base inteiramente rediscutida