publicado dia 02/08/2021

USP divulga estudo sobre a eficácia dos protocolos de segurança nas escolas

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Para apoiar as redes e escolas no retorno das atividades presenciais, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) realizaram um estudo dos protocolos de segurança nas unidades escolares.

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Simulando cenários com diferentes protocolos, a partir de um modelo matemático, o estudo mostra que se as máscaras forem mal utilizadas, há um risco 1.141% maior de contágio. Se bem utilizadas, mas sem outras medidas, o aumento da chance de contágio é de 575%.

Se além de os estudantes usarem corretamente a máscara, os professores utilizarem máscaras do tipo PFF2, o risco despenca para 40%. Conforme o uso da máscara se sobrepõe a outras medidas de segurança, como monitoramento de casos suspeitos, turmas alternadas e redução da carga horária efetiva, o risco chega ao mínimo de 10%.

O estudo faz parte do projeto ModCovid19, com a contribuição do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) e os resultados são estimativas que tangenciam a realidade.

Em entrevista ao Jornal da USP, o professor Tiago Pereira, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, que integra a equipe de pesquisa, explicou em mais detalhes a análise feita e como garantir a implementação correta dos principais fatores que influenciam nas chances de contágio, ou seja, boa ventilação, uso adequado de máscaras eficazes, monitoramento de casos suspeito e alternância entre as turmas.

Abaixo, um quadros da pesquisa que mostra a relação entre as medidas de contenção, a carga horária efetiva e o aumento de casos na comunidade escolar:

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