Os desafios que a Educação vive atualmente vão muito além da importante e necessária decisão de reabrir ou não as escolas. Trata-se da necessidade de refletir sobre qual é o papel da escola hoje e no cenário de uma pós-pandemia, bem como assegurar que a transformação da educação seja sinônimo de garantia de direitos. Esse é o norte da campanha #ReviravoltaDaEscola, lançada em 27 de novembro.

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A campanha é composta por diversas instituições que se unem para somar vozes e olhares para apoiar redes, escolas e territórios a repensarem formas de atuação. “Começamos a divulgar e mostrar como isso está sendo feito, sobre esses princípios, nas escolas e organizações educativas não-escolares, nas secretarias e redes de ensino, para inspirar e dar novas referências até que a gente atinja novas institucionalidades, marcos regulatórios e formas de estruturar essa nova educação. Não é só a escola, mas todo o sistema educacional que necessariamente vai ser transformado”, afirmou Helena Singer, vice-presidente da Ashoka para a América Latina e uma das participantes do debate que lançou a #ReviravoltaDaEscola.

Consuelo Almeida também participou do evento e, enquanto gestora do CMEI Pio Bittencourt, em Salvador (BA), relatou como essas transformações têm acontecido na prática em sua unidade. 

“A primeira reviravolta foi continuar atendendo e estar presente na vida das famílias. A segunda tem sido o planejamento para o retorno, a partir dos territórios. Cada escola criou o seu, a partir de comitês, com representação de toda a equipe e comunidade, porque esse processo tem que ser coletivo”, disse. 

Tereza Perez, diretora-presidente da CE CEDAC, e Cristiana Berthoud, secretária de Educação da Estância Turística de Tremembé, também participaram do evento, que contou com a mediação de Pilar Lacerda, diretora da Fundação SM Brasil. Assista abaixo ao lançamento da #ReviravoltaDaEscola na íntegra: