É possível avaliar protagonismo, colaboração, autoconhecimento e empatia? Qual a relação dessa possibilidade com o Ideb, Prova Brasil, Enem e os sistemas de avaliação municipais, estaduais e os elaborados pelas escolas? Para descobrir o que pensam os educadores e educadoras sobre estes instrumentos e seus impactos, o Programa Escolas2030 lança o Levantamento sobre avaliação em organizações educativas.

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Fruto das pesquisas do programa por todo o Brasil, o estudo visa produzir informações sobre como comunidades, redes e organizações educativas  (escolares e não escolares) são afetadas, compreendem e produzem avaliações.

Trata-se de um retrato de opiniões preponderantes sobre avaliação educacional em estabelecimentos cujas práticas visam atender às características e necessidades dos seus estudantes e comunidades. Isto é, que se orientam pela perspectiva de uma educação integral e transformadora, mesmo sendo experiências com diferentes graus de acúmulo em inovação.

Para tanto, o levantamento faz uma análise preliminar dos dados sobre avaliações externas (Prova Brasil, ANA, sistemas estaduais e municipais de avaliação, PISA, Enem e Ideb) e sobre avaliações próprias das organizações educativas. Em seguida, procura analisar as respostas a partir de um olhar crítico, contextualizado e fundamentado nos princípios do programa.

Os principais achados surpreendem e versam sobre questões que tratam da eficiência desses instrumentos em mensurar aprendizagens diversas, se atentar para as desigualdades, entre outros pontos relevantes.

O que é o Programa Escolas2030?

O Escolas2030 é um programa global de pesquisa-ação que busca avaliar,desenvolver e disseminar boas práticas para a educação de qualidade de crianças e jovens, tendo como referência o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4
(ODS4).

Com duração prevista de 10 anos (2020 a 2030) globalmente, o programa terá como atores centrais organizações educativas dos 10 países participantes: Brasil, Afeganistão, Índia, Paquistão, Portugal, Quênia, Quirguistão, Tajiquistão, Tanzânia e Uganda.

As organizações educativas serão consideradas “laboratórios de inovação” para a aprendizagem de qualidade ao longo da vida, envolvendo diretamente uma rede de cerca de 50 mil educadores e 500 mil estudantes.