publicado dia 06/05/2014

Quando a matemática sai da sala de aula

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No dia 6 de maio, comemora-se o dia da matemática. Presente em nosso cotidiano em todas as ações que fazemos, a ciência dos números, espaços e medidas ainda é um bicho de sete cabeças para muitos estudantes.

Nessa data, tão importante para valorizarmos o conhecimento da humanidade acerca do tema, o Centro de Referências em Educação Integral selecionou exemplos de escolas e comunidades que trabalham a matemática de forma diferente, reconhecendo-a para além de fórmulas e códigos e apresentando-a no dia a dia dos estudantes e da sociedade.

Leia+: Como integrar e utilizar o potencial educativo das praças?

Em uma ida à feira, por meio de jogos comunitários ou na observação das formas dos prédios e casas, todas as iniciativas têm como foco o saber matemático vivo, em permanente relação com o mundo atual e integrado aos outros saberes e conhecimentos da humanidade. Confira:

Feira-livre: aprendendo a somar e entender pesos, tamanhos e medidas

A Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Sonho Azul, localizada no extremo sul da cidade de São Paulo, leva regularmente seus estudantes a uma feira livre na comunidade do entorno. Lá, os pequenos aprendem na prática o que é uma dúzia de bananas e as operações envolvidas para pagar alguma coisa e receber o devido troco. Além disso, de forma interdisciplinar, as crianças aprendem mais sobre a origem dos alimentos e o processo pelo qual passa as frutas e verduras – da plantação à merenda da escola.

As formas da cidade: quando a geometria sai da sala de aula

No Colégio Estadual Inácio Montanha, em Porto Alegre, uma professora de matemática vem transformando o ritmo das atividades e da forma de aprender geometria. Em caminhos pela cidade, monumentos e edifícios se tornam telas para que os estudantes percebam grandezas, medidas, ângulos e formas.

Uma cidade que acredita no potencial dos jogos

Em Lokossa, cidade do Togo, no Oeste africano, o incentivo ao pensamento matemático se apresenta como política pública. Por meio de jogos comunitários e intergeracionais, pessoas brincam de jogos tradicionais que envolvem estratégias e pensamento lógico complexo. Nas brincadeiras, todos vivenciam a matemática de forma lúdica.

Um currículo diferente: xadrez e pensamento lógico

No dia 6 de janeiro de 2014, Manaus sancionou uma lei municipal para incluir o xadrez como atividade curricular nas escolas públicas da cidade. Para tanto, a prefeitura vem investindo em formação dos professores e gestores escolares, e desenvolvendo ações de conscientização das famílias, explicando o potencial educativo do jogo. Além disso, a iniciativa permite que as unidades articulem parcerias com clubes, associações e federações para apoio das atividades.

 

Educadora molda projeto para aproximar a matemática dos alunos

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