publicado dia 24/03/2022

Decolonialidade, gênero e violências nas escolas: conheça a nova publicação da Flacso

por

Em março, a Flacso Brasil lançou a publicação Educação, gênero e decolonialidade do saber: esperançando outros tempos, da Série Cadernos Flacso.

Leia + Por que a escola brasileira precisa discutir gênero e orientação sexual

Os quatro artigos que o compõem criticam as violências e negacionismos na educação e fazem “apostas em formatos educacionais mais afins com a humanidade das mulheres e das pessoas LGBTQI+, lembrando que para Paulo Freire, uma educação libertadora aposta no esperançar”, afirma a organizadora da publicação, Mary Garcia Castro, na apresentação do caderno.

Confira um resumo sobre cada um deles:

  • Reflexiones sobre el género y la violencia contra las mujeres en la educación superior mexicana, de Ursula Zurita, pesquisadora da Flacso México.

A autora aborda ganhos em termos de jurisprudência contra a violência em relação às mulheres e os desafios, em especial, no lidar com a burocracia universitária para que tais leis sejam de fato realizadas.

  • Virada feminista e perspectivas decoloniais. Notas-ensaio para outros currículos e práticas em ciências sociais, de Mary Garcia Castro, pesquisadora na Flacso Brasil.

O artigo apresenta proposta de outra modelação de cursos em Ciências Sociais, que considere os debates sobre colonialidade do poder e as perspectivas feministas sobre decolonialidade.

  • Gênero e educação: desafios e contradições, das professoras Lucia Helena Rincón Afonso, Maria Cristina das Graças Dutra Mesquita e Maria Esperança Fernandes Carneiro – do Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás.

Alinhando-se ao materialismo histórico, as autoras discutem construções sociais de autores clássicos (em especial do campo teológico) sobre mulher e gênero, chegando aos tempos atuais. As autoras consideram lidar com a indústria cultural, os meios de comunicação e sua importância como um dos desafios para a equação gênero e educação, levando em conta seu apelo para a juventude.

  • Por que silenciar gênero na escola?, de Miriam Abramovay, coordenadora do Programa Estudos e políticas sobre juventudes, educação e gênero: violências e resistências da Flacso Brasil, e Mary Garcia Castro.

As autoras acessam o debate sobre “ideologia de gênero” e a importância de educação sexual nas escolas.

Por que o conservadorismo avança sobre as escolas?

As plataformas da Cidade Escola Aprendiz utilizam cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade.
Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.