Na sua escola existem projetos que promovam conexão com os saberes do território?  Ainda é possível inscrever e participar da 8ª edição do Prêmio Territórios, por meio do site da iniciativa. O prazo para inscrição é 11/08. 

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Em agosto também será possível participar do plantão de dúvidas sobre o prêmio. São duas datas e horários disponíveis para responder perguntas das escolas públicas participantes: 02/08 e 09/08, das 10h às 11h30 e das 17h às 18h30. 

Promovido pelo Instituto Tomie Ohtake, a premiação busca ações pedagógicas de escolas públicas brasileiras que estejam integradas a seus territórios, de forma articulada com os agentes e espaços, para a construção e valorização dos saberes presentes em suas comunidades. Ao todo, serão contempladas 10 ações pedagógicas nesta edição. 

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Criado em 2016, o Prêmio Territórios Tomie Ohtake baseia-se nos pressupostos dos Territórios Educativos e da Educação Integral, orientados pelo princípio de Cidade Educadora, e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Além disso, tem como referências fundamentais as práticas e pensamentos da educadora Cristine Takuá, sobre as escolas vivas e a educação indígena; o livro Composto Escola – comunidade de sabenças vivas, da editora N-1; e as reflexões sobre as tecnologias dos saberes presentes nas publicações Barro e Territórios em rede – reflorestar o imaginário, desenvolvidas pelo Instituto Tomie Ohtake. 

De acordo com o regulamento do prêmio, podem participar escolas públicas municipais, estaduais ou federais de todas as etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), além de iniciativas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). 

“Serão considerados projetos que promovem a conexão efetiva entre os saberes e fazeres desenvolvidos nos territórios e aqueles expressados nos currículos escolares; que potencializam a aprendizagem; que valorizam diferentes culturas, manifestações estéticas, poéticas, artísticas e/ou religiosas; e que revelam caminhos possíveis para a construção de um Território Educativo, fortalecendo parcerias e ações comprometidas com a igualdade de direitos, as conexões culturais, a pesquisa sobre as tecnologias digitais e ancestrais, o brincar, o sonho e o compromisso ambiental, entre outras questões urgentes de nosso tempo”, explica o regulamento da premiação. 

Além da visibilidade para o projeto, doações de livros, produção de minidocumentário, bolsas de estudos para cursos de graduação e apoio financeiro para o desenvolvimento da iniciativa são algumas das ações oferecidas às escolas premiadas.