Se já era difícil se organizar no espaço escolar para discutir o direito à uma educação de qualidade e perspectivas de futuro, esse desafio aumentou com os impactos da pandemia. Pensando nisso, a Ação Educativa, por meio do projeto Tô No Rumo, lançou o edital EM LUTA – Estudantes por um Ensino Médio de Qualidade!

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Podem participar coletivos juvenis, grêmios estudantis e grupos de estudantes de 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio de escolas públicas da Região Metropolitana de São Paulo (SP). As inscrições são gratuitas, vão até 14 de abril e podem ser feitas por meio do site do projeto Tô No Rumo.

Os resultados serão divulgados em 25 de abril e as/os participantes selecionadas/os ganham oficinas nos dias 7 e 14 de maio, das 9h às 12h, onde poderão discutir o acesso aos estudos e os impactos da pandemia, perspectivas de futuro e possibilidades de ampliação da participação na escola.

O objetivo do edital é possibilitar a formação de uma rede de estudantes de diferentes localidades da cidade e fortalecer e valorizar iniciativas juvenis de escolas públicas, oferecendo apoio técnico e financeiro para estudantes colocarem em prática projetos novos ou já existentes, que contribuam para um ou mais destes objetivos:

a) ampliar e fortalecer a organização coletiva de estudantes nas suas escolas;

b) ajudar a identificar e dar visibilidade aos desafios diversos que têm sido vivenciados desde o início da pandemia de Covid 19, e que influenciam diretamente nos estudos, na vida escolar e nos projetos futuros das/os jovens estudantes;

c) ampliar a capacidade de diálogo de jovens com a escola, entre estudantes e com as políticas educacionais, no sentido de garantir uma educação de qualidade e maior participação da juventude;

d) auxiliar jovens estudantes a pensar sobre temas do seu cotidiano, tais como: trabalho, trabalho doméstico, escolha profissional, continuidade dos estudos após a escola (cursinhos, formação técnica, ensino superior e outros), saúde mental, seus planos futuros e projetos para além da escola;

e) mapear e intervir em questões/desafios existentes nos territórios onde as escolas estão inseridas;

f) atuar com as agendas de raça, gênero e sexualidade na sociedade brasileira em geral e, especificamente, na escola pública.