Situações de crises, como a que vivemos com a pandemia de Covid-19, pedem ainda mais atenção à garantia de direitos de crianças e adolescentes. Pensando nisso, o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), lançou o guia Busca Ativa Escolar em crises e emergências.

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A publicação não traz uma metodologia inteiramente nova, mas adapta a estratégia já existente de forma a envolver escolas, gestores e professores no ciclo de trabalho intersetorial. “Quando os meninos e meninas param de acessar a Educação, a escola é a primeira a saber”, explica Ítalo Dutra, chefe de Educação do UNICEF no Brasil.

Além das orientações para potencializar a Busca Ativa Escolar e enfrentar a crise, a publicação também discorre sobre o papel da escola nesse cenário, e traz recomendações para o acolhimento e o cuidado no espaço escolar. O documento apresenta ainda estudos e estratégias para conduzir a reabertura das escolas de forma segura e responsável. 

“Precisamos buscar desde já essas crianças e adolescentes que não estão em contato com os educadores para evitar uma evasão ainda maior do que a que estamos prevendo quando as escolas reabrirem”, reforça Ítalo.

Sobre a Busca Ativa Escolar

A Busca Ativa Escolar foi desenvolvida há três anos pelo UNICEF em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas). Trata-se de uma plataforma gratuita para apoiar os municípios no combate à exclusão escolar, reunindo representantes de diferentes áreas – Educação, Saúde, Assistência Social, Planejamento. A ferramenta já está presente em mais de 3.100 municípios e em 16 estados.

Há também o curso autoformativo Busca Ativa Escolar na Prática, que é gratuito e tem por objetivo apoiar municípios e estados na implementação da estratégia.

Confira o debate virtual do CR sobre exclusão escolar: