A educação política é uma das dimensões da formação humana integral dos sujeitos. Articulada aos conteúdos curriculares e às questões do território, ela cria a possibilidade de ler o mundo de forma mais ampla e crítica.

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Em entrevista, Frei Betto, escritor vencedor de dois prêmios Jabuti, assessor de movimentos populares e autor de “Por uma Educação Crítica e Participativa” (Editora Rocco), explicou por que é papel das escolas promover a educação política e que, embora possam se julgar neutras, sua proposta pedagógica termina por legitimar ou questionar os sistemas que operam em nossa sociedade.

“A escola primeiro deve se assumir como um núcleo político, não partidário – a escola não pode ser partidária”, disse Frei Betto. Lembrando de Paulo Freire, o pensador também analisou os quatro últimos anos e a crise que desembocou em atos golpistas em Brasília, observados no último dia 8 de janeiro.

“Criar uma sociedade com consciência crítica, politicamente participativa, verdadeiramente democrática, exige trabalho de educação política, ou seja, exige método Paulo Freire de educação popular. É fundamental que o governo consiga se valer da enorme capilaridade que ele tem junto a todo o conjunto da população brasileira para promover essa formação.”

Leia a entrevista completa no Educação e Território.