publicado dia 16/11/2015

Cresce o número de escolas ocupadas no estado de São Paulo

Reportagem:

Desde o anúncio da primeira ocupação em uma escola estadual de São Paulo, a Fernão Dias, na zona oeste, na última segunda (09/11), outras 36 unidades aderiram ao movimento contra a reorganização escolar proposta pelo governo do estado de São Paulo. As informações são da página do Facebook do coletivo “Mal Educado”

Lista de escolas ocupadas
1. E.E. Fernão Dias Paes (Pinheiros, zona oeste da capital)
2. E.E. Diadema (Diadema)
3. E.E. Salvador Allende (Cohab José Bonifácio, zona leste da capital)
4. E.E. Heloísa Assumpção (Osasco)
5. E.E. Castro Alves (zona norte da capital)
6. E.E. Valdomiro Silveira (Santo André)
7. E.E. Dona Ana Rosa (Vila Sônia, zona oeste da capital)
8. E.E. Antônio Manuel Alves de Lima (Jd. São Luís, zona sul da capital)
9. E.E. Sílvio Xavier Antunes (Piqueri, zona norte da capital)
10. E.E. Oscavo Paulo (Bangu, Santo André)
11. E.E. Comendador Miguel Maluhy (Campo Limpo, zona sul da capital)
12. E.E. Elizete Oliveira Bertin (Embu das Artes)
13. E.E. Antônio Adib Chammas (Santo André)
14. E.E. Cohab Inácio Monteiro III (zona leste da capital)
15. E.E. Mary Moraes (Portal do Morumbi)
16. E.E. José Lins do Rego (Jd. Ângela, zona sul da capital)
17. E.E. Coronel Antonio Paiva de Sampaio (Osasco)
18. E.E E.E Professora Neyde Apparecida Sollitto ( Jd. das Palmas, z/s)
19. E.E Prefeito Mario Avesani (Santa Cruz das Palmeiras)
20. E.E. Flávio José Osório Negrini (Jd. Olinda, zona sul)
21. E.E. João Kopke ( Luz, centro da capital)
22. E.E. Délcio de Souza Cunha (Diadema)
23. E.E. Padre Sabóia de Medeiros (Chácara Santo Antonio, zona sul da capital)
24. E.E. Sinhá Pantoja (Recanto Santo Antonio, zona sul da capital)
25. E.E. Egídio Damy (Brasilândia, zona norte da capital)
26. E.E. Astrogildo Arruda (Vila Carolina)
27. E. E. Maria Elena Colonia (Mauá)
28. E.E. Godofredo Furtado (Pinheiros, zona oeste da capital)
29. E.E. Santino Carnavale (Ribeirão Pires)
30. E.E. Eloy de Miranda (Jundiaí)
31. E.E. Stella Machado (Bauru)
32. E.E. Roger Jules Carvalho Mange(Itaim Paulista, zona leste da capital)
33.EE. Marilsa Garbosa ( Jd. São Luiz, zona sul da capital)
34.E.E. Dr. Américo Brasiliense (Santo André)
35. E.E. Carlos Gomes (Campinas)
36. E.E. Raul Fonseca (Ipiranga)
37. E.E. Leonardo Vilas Boas (Osasco)

A ocupação de outra instituição de ensino, a E.E. Prof. José Augusto de Azevedo Antunes, em Santo André, ainda não foi confirmada. As ações, que vêm sendo organizadas por estudantes e também têm ganhado o apoio de familiares, integrantes das comunidades e movimentos sociais, começaram após o governo anunciar o fechamento de 94 escolas em todo o estado. Para além disso, outras 754 unidades devem se configurar ao modelo de ciclo único, ou seja, passam a atender somente um ciclo escolar, ensino fundamental I, ensino fundamental II ou ensino médio.

Saiba + Estudantes reagem a processo de reorganização e ocupam escolas em São Paulo

Entre os participantes, a principal queixa é que a medida foi feita “de cima para baixo”, sem um diálogo prévio com as comunidades; estudantes reclamam da impossibilidade de escolherem as escolas em que irão estudar, já que a atribuição fica a cargo da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

Na semana passada, um pedido de reintegração de posse da escola Fernão Dias e de mais uma unidade em Diadema, chegou a ser expedido pelo juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi, da 5ª Vara de Fazenda Pública, mas foi suspenso na sexta-feira (13/11) pelo mesmo juiz, atendendo a pedidos do Ministério Público, da Defensoria Pública e do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Desde o início das ocupações, o governo do estado de São Paulo recuou quanto ao fechamento de uma unidade no interior da cidade de Piracicaba, a Escola Augusto Melega, que deve seguir com os atendimentos ao ensino fundamental II (6º ao 9º ano) e ensino médio, em 2016. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a medida foi alcançada após pressão da comunidade rural, familiares e estudantes, junto ao Ministério Público e à Diretoria de Educação.

Notícia atualizada em 17/11/2015, às 15h40.

Escolas ocupadas mostram que outra educação é possível e necessária

As plataformas da Cidade Escola Aprendiz utilizam cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade.
Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.