A avaliação educacional é a forma como professores medem o resultado dos processos de aprendizagem dos estudantes. Atualmente, as avaliações se dão de forma pontual, em formato de exames, que qualificam os estudantes por meio de conceitos (Ex.: 0 a 10; A, B, C; Satisfatório, Insatisfatório).
Na Educação Integral, porém, especialistas defendem que a avaliação deve se dar de forma contínua, analisando os aspectos cognitivos e não cognitivos desenvolvidos pelos estudantes.
De acordo com a especialista em avaliação educacional, professora Manuela Terrasêca, os processos avaliatórios devem ocorrer de forma horizontal entre todos os envolvidos, para transformar o conhecimento em saberes próprios, relacionando-os aos conteúdos e conhecimentos que já vêm acompanhando com os estudantes.
No Brasil e no restante do mundo, existem também as avaliações externas, que têm como objetivo medir como está o andamento da educação em uma dada região ou país, por meio de exames que medem, em sua maioria, as disciplinas de matemática e português.
Segundo a publicação Percursos da Educação Integral no Brasil, o país adota algumas avaliações de aprendizagem, como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), – todos para a educação básica -, e o Exame Nacional do Estudantes (ENADE), voltado para o ensino superior. Dentre esses, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é o que reúne informações sobre o fluxo escolar e das médias no desempenho das avaliações. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação e para o país-, e a Prova Brasil –, para os municípios.
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