No dia 20 de dezembro, o CEU Cantos do Amanhecer, na Zona Sul de São Paulo (SP) será palco do lançamento do Observatório Popular de Direitos, plataforma virtual que tem como intuito monitorar, acompanhar e propôr políticas sociais nos territórios de alta vulnerabilidade da capital paulista. O evento será gratuito e acontecerá às 15h, com a presença de organizações e moradores da região.

O Observatório Popular de Direitos foi construído a partir da parceria de movimentos populares da periferia da zona sul de São Paulo com a prefeitura de SP, com o objetivo de fortalecer espaços  que fomentem a participação coletiva. Além disso, o ambiente digital busca criar um canal de diálogo entre a Secretaria Municipal de Direitos Humanos, a Coordenadoria da Juventude e os militantes de movimentos populares que reivindicam por mais políticas públicas às pessoas da periferia, aos indígenas e de cultura de matriz africana.

De agosto a dezembro, esses movimentos se reuniram em 8  eventos denominados “percursos em defesa da diversidade cultural”,  que tiveram como objetivo realizar uma análise das políticas públicas socioculturais voltadas para as regiões. Os encontros se deram a partir de diversas temáticas, como economia solidária, assistência social, direitos humanos e educação popular. Para 2014, o movimento irá promover encontros que discutam segurança pública, saúde e mulher.

Tecnologia Vojo

A plataforma será gerida por meio da tecnologia Vojo, uma ferramenta que permite às pessoas enviarem reportagens de áudio por meio de celulares ou telefones públicos de forma gratuita, apenas com o cadastro em uma central, utilizando a tecnologia Voz sobre IP (VOIP, que memoriza a voz humana em uma base de dados na internet).

“A criação do sistema representa um esforço para provocar a rede de atores governamentais e não-governamentais a avaliar e aperfeiçoar sua ação a partir de um olhar integrado, promovendo o acesso ágil e simultâneo de informações estratégicas, que normalmente só seriam acessadas por meio de diferentes fontes”, aponta a assessoria de imprensa da União Popular de Mulheres e Agência Solano Trindade, duas das organizações envolvidas com o observatório.

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As informações são da Agência Solano Trindade .