publicado dia 09/06/2015
Seminário sobre educação integral e cidades educadoras tem transmissão online; assista
Reportagem: Da Redação
publicado dia 09/06/2015
Reportagem: Da Redação
O desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, dentro de uma concepção de educação integral, somente é possível a partir da construção de cidades educadoras e de territórios e comunidades que pensem e participem ativamente dos processos educativos. Alcançar tal objetivo não é, entretanto, tarefa fácil e demanda, entre outros esforços, debates e trocas de ideia entre os atores envolvidos. Com essa perspectiva, o Movimento de Ação e Inovação Social (MAIS) e o Centro de Referências em Educação Integral realizam entre os dias 10 e 11 de junho o Seminário Internacional de Educação Integral: Práticas para uma Cidade Educadora, que acontece na cidade do Rio de Janeiro.
As inscrições já estão encerradas, mas alguns dos debates, painéis e conferências podem ser vistos por meio de transmissão online. Assista.
O evento, que conta com o apoio do Movimento Down, Observatório de Favelas e da Associação Cidade Escola Aprendiz, e patrocínio da Petrobras, é gratuito e congregará diferentes tipos de atividade: painéis de debate, oficinas de experimentação e vivências, além de duas conferências internacionais sobre a integração entre escolas e territórios.
Mais informações sobre a programação e os palestrantes podem ser acessadas na página do evento: http://seminariocidadeeducadora.org.br
Entre os debatedores estarão Helena Singer, Maria do Pilar Lacerda, Jaqueline Moll, Macaé Evaristo, Anna Penido, Natacha Costa e Carolina Belparda.
“Não basta ampliar o número de horas que estudantes ficam na escola, é preciso garantir que as crianças, adolescentes e jovens brasileiros tenham a possibilidade de viver ambientes educativos ao longo de todo o seu dia, dentro e fora da escola. Para tanto, as políticas de educação integral aproximam as escolas das famílias, comunidades e agentes educativos dos vários outros setores, como cultura, meio-ambiente, comunicação, direitos humanos, saúde, esporte e desenvolvimento social.”, Helena Singer.
“Considero que a educação, para ser inclusiva, requer que seja vista como política pública, ou seja, como política de inclusão democrática que estimule e promova a participação, que assuma uma perspectiva estratégica, que possa se pensar por fora dos interesses setoriais ou de mercado, que promova o desenvolvimento local e social dos cidadãos e que invista em recursos e estruturas necessárias para implementar projetos, criar espaços e inventar novos tempos.”, Carolina Balparda.
Com informações do Movimento Down