publicado dia 05/04/2017

Ensinando sobre violência policial na sala de aula

Reportagem:

Eu escrevi este artigo em 2008 e me entristeço ao saber que eu ensinarei este tema novamente este ano, quando outro nome será adicionado à lista. Educadores, eu encorajo vocês a trabalharem este assunto em suas salas de aula – independentemente se você leciona ou não para estudantes negros e indígenas.

O Assassinato de Sean Bell: da dor à poesia

Renée Watson

Este artigo foi publicado originalmente na edição de Outono de 2008 da Revista Rethinking Schools e reproduzido pelo site Empatia Educa (Empathy Educates). Renée Watson é escritora, performer e educadora. Seu trabalho já recebeu muitos prêmios e entre suas ações, Renée trabalha facilitando – a partir da arte e poesia – discussões de crianças e jovens sobre temas de interesse social e comunitário.

“Eu tenho medo de que um dia eu serei morto pelos policiais sem razão alguma”, exclamou um dos meus estudantes de 6º ano (7th grade) em um debate que fazíamos em sala de aula. Meu parceiro de sala e eu pedimos aos estudantes que elencassem suas esperanças e medos. “O que vocês esperam para sua comunidade? O que na sua comunidade faz com que tenham medo?”, perguntamos. Eu escrevi suas respostas na lousa e no final da atividade, a lista da nossa sala incluía melhores escolas, mais parques, paz e bairros mais seguros. Nossa lista também incluía violência, drogas, bullying e violência policial. Um dos meus estudantes, Félix, falou duramente sobre os maus tratos da polícia que ele havia visto do alto da sua janela em um apartamento no Bronx*. “Eles sempre atiram em nós. Isso me deixa revoltado”, disse.

“Eu também”, disseram outros estudantes na sala. “Eles nos fazem mal”.

Nós. Essa palavra era tão viva, tão inclusiva. Até os estudantes que normalmente ficam de fora das panelinhas da salas do Ensino Fundamental (Middle School) eram parte de Nós. Todos que moravam no Bronx concordavam que havia um Nós e um Eles. 95% dos estudantes tinham descendência latina ou africana. A escola deles era uma das muitas escolas sob ação coercitiva do Estado por resultados ruins nos testes padronizados.

Félix continuou: “Ninguém ligar para o que acontece com a gente. E não tem nada que possamos fazer. Você nos pede para escrever poemas sobre como nos sentimos, mas as palavras não têm poder de mudar as coisas”. Félix não estava sendo desrespeitoso. Eu acredito que ele, de verdade, não tinha mais esperanças.

Eu perguntei à sala, “as palavras não têm poder?”. Alguns concordaram com Félix, mas outros pontuaram que letras de música já fizeram pessoas se apaixonarem, que discursos já curaram nações, que livros de histórias já acalmaram muitas crianças insones e chorosas.

Renée Watson: educadora discute violência policial na escola

Eu acredito que lá no fundo Félix concordava com isso. Eu comecei a pensar então que ele acreditasse que suas palavras não tinham poder porque ele talvez nunca tivesse sido ouvido. Eu queria que ele e toda a sala soubessem que suas palavras – machucadas, raivosas, questionadoras – importavam. Eu queria que eles soubessem que por séculos poetas e escritores colocaram tinta sobre papel para celebrar, encorajar, curar, desafiar, ensinar e até castigar o mundo.

Eu esperava que eles se juntassem a este legado.

Era o nosso 10º workshop de escrita criativa juntos. Como professores-artistas que participavam uma vez por semana para ministrar uma residência de poesia com temas de justiça comunitária e social, minha co-professora, Nikki Westfall, e eu éramos muito cuidadosas em construir um espaço seguro e de respeito mútuo com os estudantes. Cada dia servia para um novo passo para que estudantes aprofundassem os conteúdos e se sentissem encorajados a se tornarem mais vulneráveis em sua escrita.

Primeiro, nós escrevemos prosas sobre nomes, com base na obra “Meu nome”, de Sandra Ciseneros. Em outra atividade, os estudantes escreveram sobre suas comunidades com poemas sobre “De onde eu sou?”, inspirado no poema homônimo de Willie Perdomo e nas lições de Lina Christensen no livro Lendo, escrevendo e Levantando [sem tradução para o português].

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Nós voltados a Perdomo novamente quando percebemos que a brutalidade policial era uma preocupação dos nossos jovens que moravam no Bronx. Com o poema “41 tiros na Broadway”, escrito sobre Amadou Diallo, um jovem do oeste africano que foi atingido por 19 de um total de 41 balas disparadas pela polícia no Bronx. O ano era 1999. Estes estudantes de 6º ano tinham todos 3 ou 4 anos de idade naquela época. A maior parte deles nunca tinha ouvido falar de Diallo. Mas agora com 12 e 13 anos, eles tinham sido apresentados a Sean Bell.

Bell, 23, foi atingido pela polícia no Queens* e morreu na manhã do seu casamento. No total, haviam sido feito 50 disparos. Bell e seus amigos estavam desarmados. Era 2006. Em um ano e meio que levou o processo e que absolveu todos os cinco policiais envolvidos no caso – a foto de Bell, ao lado de sua noiva e dois filhos, estava constantemente nos jornais. Novaiorquinos falavam sobre isso no metrô, nos cafés, nas igrejas e agora nas salas de aula.

Nós começamos a atividade sobre Sean Bell com um CD de Perdomo declamando o poema “41 tiros na Broadway.” Eu dei cópias do poema para os estudantes e eles acompanhavam a escrita enquanto escutavam. Trazer a voz do poeta para a sala de aula foi um poderoso instrumento e é algo que eu tento fazer com frequência.

Irmão de Diallo mostra ao filho, 3, o grafite em homenagem ao tio assassinado pela polícia

Crédito: NYTimes/ Reprodução

É importante para mim trazer diferentes estímulos e linguagens para que os estudantes interajam com a proposta. Eu crio camadas com as lições não apenas considerando os estudantes que leem bem. Trago músicas, faço atividades com movimentos corporais, e apresento componentes visuais que possam ajudar a endereçar as múltiplas inteligências de todos os estudantes. É uma coisa eu ler o poema para os estudantes, mas trazer Perdomo para dentro da sala de aula é como se só ele pudesse trazer as estrofes à vida:

[Trechos do poema 41 tiros off Broadway selecionados pela autora e em tradução-livre do Centro de Referências em Educação Integral]

…do Bronx ao El Barrio

nós ouvimos seu rosto cair primeiro
no lobby da igualdade de oportunidades
quarenta e uma balas como taxinhas prateadas
segurando e conectando os pontos de uma imagem da África
quarenta e uma balas não lhe deram tempo suficiente
para cair no chão com dignidade e
justiça para todas as capas das balas
gotejando em um mosaico manchado de chicletes
em que seu corpo foi tracejado.
…Antes que você pudesse mostrar
seu RG e dizer “Policial – “
Quatro clipes de Glocks autorizadas fizeram atchim
e lhe apagaram em espírito e até que
uma outra unidade policial decidisse que
bastava outro sonho e submetesse um
pedido para adiamento

Antes de você cair no chão
 
A unidade especial esqueceu tudo que eles
tinham aprendido na academia
O prefeito disse para eles tirarem alguns
dias de folga e quando eles voltaram
ele os mandou de volta para bater em um milhão de jovens
negros enquanto seu sangue se espalhava
pelos ladrilhos do lobby das suas
oportunidades iguais do Bronx para o El Barrio
havia tiros suficientes para todos.

Minha parceira de ensino eu, junto com o professor de referência da turma, começamos uma discussão. Nós perguntamos à turma “Alguém aqui sabe sobre quem se trata este poema?” A maior parte respondeu Sean Bell. “Por que vocês acham que este poema é sobre Sean Bell”, perguntamos.

“Porque é sobre um homem que foi assassinado pela polícia”, muitos falaram.

Eu escrevi na lousa: Amadou Diallo. “Infelizmente, Sean Bell não foi a única pessoa que foi morta pela polícia. Este poema é sobre um incidente que aconteceu em 1999.” Nós então perguntamos aos estudantes para virarem a página em que o poema estava impresso. No outro lado, estava um artigo do New York Times sobre o caso de Diallo. Minha parceira e eu lemos o artigo com a classe. Nós os encorajamos a lerem criticamente. “Identifiquem qualquer pergunta que vocês tenham sobre o texto ou palavras que não entenderam e tentem sublinhar as semelhanças entre Diallo e Bell.”

Haviam muitas similaridades.

Os estudantes começaram a listá-las: “Aconteceu em Nova Iorque.”

“Os dois eram homens negros.”

“Os dois estavam na casa dos 20 anos de idade”.

“Os dois estavam desarmados”.

Nós então pedimos que os estudantes voltassem ao poema de Perdomo. “Quando o poesa usa fatos do caso no poema? Quando ele usa imaginação? Que partes do poema de Perdomo demonstram sentimentos? Quais são algumas das imagens que vêm à mente de vocês quando estão lendo o poema?”

Nós identificamos as respostas da turma em três colunas: fatos, emoções e imagens. Muitos dos estudantes focaram nos versos do poema quando Perdomo descreve o banheiro e o lobby do apartamento de Diallo. Eles pontuaram que provavelmente Perdomo nunca tinha estado nos lugares, mas usou sua imaginação para adicionar as imagens descritas. Quando a nossa lista estava completa, eu perguntei, “Por que vocês acham que Perdomo escreveu este poema?”

Literaturas marginal e periférica no Brasil

Como o material indicado pela autora diz respeito à produção cultural dos Estados Unidos, o Centro de Referências listou alguns autores brasileiros que podem ser trabalhados em atividades no contexto nacional e que discutem temas sobre a violência nas grandes cidades, incluindo a violência policial: Cidinha SilvaSérgio Vaz, Ferrez, Roberta Estrela D’Alva, Paulo Lins, Allan da Rosa, Ademiro Alves (Sacolinha), Coletivo Nós, Mulheres da Periferia.
  

Um dos estudantes respondeu “porque o que aconteceu foi injusto.”

Outro replicou “porque ele queria falar pelo Diallo já que ele não podia mais falar por ele mesmo.”

Uma garota no fundo da sala pensou que Perdomo escreveu em nome da mãe de Diallo. “Não vai trazer o Diallo de volta, mas sua mãe vai ficar sabendo que alguém se importa com o que aconteceu com seu filho.”

Nós perguntamos aos estudantes sobre quais emoções eles achavam que Willie Perdomo sentia nesse poema.

Em uníssono a classe respondeu: “raiva.” Alguns disseram “triste, frustrado, confuso.”

Nós falamos sobre como Perdomo escolheu lidar com as suas emoções. Ele escreveu.

“Quantos de vocês estão com raiva sobre o caso de Sean Bell?”

Todos os estudantes levantaram as mãos.

“Bom, hoje nós vamos escrever sobre isso.”

Neste momento, nós distribuímos um artigo sobre Sean Bell. Depois da leitura, os estudantes receberam a tarefa em três passos.

Primeiro, eles tinham que completar seu próprio quadro, como o feito na lousa, sobre o caso de Bell, identificando em três colunas – fatos, emoções e imagens – pelo menos quatro palavras em cada uma delas.

Em segundo lugar, eles foram convidados a escolher na voz de quem eles gostariam de escrever. “Quem falava no poema de Perdomo?” Ele falava. “Com quem ele falava?” Ele falava com o Diallo. Nós demos ao estudante uma escolha. Eles poderiam escrever na sua própria voz para o Sean Bell ou eles  poderia escrever como Sean Bell. Ou ainda como sua noiva, sua mãe. Ou até como as balas disparadas ou como o policial.

Genocídio da Juventude Negra

No Brasil, para cada jovem branco, dois jovens negros são assassinados. Entenda mais sobre o tema em artigo publicado no Geledés e na plataforma 18 razões contra a redução da Maioridade Penal.

Neste ponto das aulas, os estudantes já estavam equipados com várias ferramentas literárias, e nós queríamos que eles pudessem ser o mais criativos possível, especialmente porque a maior parte dos poemas até esta aula eram de caráter autobiográfico. Nós lembramos eles das figuras de linguagem que já havíamos trabalhado, incluindo anáfora, aliteração, metáfora, símile, personificação e sinestesia. Estas haviam sido apresentadas em aulas anteriores e nós sempre a revisávamos na hora da produção de textos.

Eu lembrei os estudantes que Willie Perdomo não apenas disse “Diallo foi morto pela polícia. Eu estou bravo. Não foi justo.” Sejam criativos, e usem as ferramentas que têm para adicionar detalhes sensoriais aos poemas de vocês.

O terceiro passo foi então começar a escrever. “Usem as palavras do quadro que vocês fizeram para começar, e se ficarem presos, voltem ao poema de Willie Perdomo como um exemplo.”

E aí nós recuperamos todas as etapas e entregamos um checklist do poema. “Vocês saberão se seu poema está completo quando você tiver pelo menos três estrofes, você usou três ou mais palavras do quadro e você aplicou pelo menos uma ferramenta trabalhada anteriormente (Uma das figuras de linguagem).”

Durante a aula, os estudantes terminaram o quadro e decidiram sobre qual ponto de vista eles queriam escrever. Na outra semana, eles escreveram seus poemas. Voluntários compartilharam seus poemas com a turma e vários deles submeteram seus trabalhos a uma antologia que produzimos como trabalho final do ano.

Belkis escreveu sobre o ponto de vista da noiva:

Minha expectativa naquele dia
era de andar pelo corredor
até você
mas no lugar eu andei
em direção ao seu caixão…
Minha expectativa naquele dia
era de estar ao seu lado dizendo
“Eu aceito.”

Mas no lugar, eu sentei do lado
do seu corpo, chorando…
Você é o amor da minha vida.
Nós sentimos sua falta.
Nós esperamos que você esteja melhor
onde você estiver
do que como nós estamos por aqui.

Mohtakar imaginou como seria para uma mãe perder um filho. Ele fez uma lista sobre todas as coisas uma mãe poderia lembrar e sentir. “Estou fazendo isso certo?”, ele perguntou ao me mostrar a primeira estrofe:
Para todos os outros é só uma história no jornal.
Para mim, é diferente porque ele era meu filho.
Vinte e três anos de idade.
Eu lembro de quando troquei suas fraldas.

Johnny, o bonachão da turma, levou a tarefa muito a sério e escreveu na perspectiva de uma das balas:

Eu lhe acariciei no pescoço e no braço.
Se fosse por mim, eu nunca nem teria tocado em você.
Eu fiquei tão chocado quando aquele homem se apossou de mim
e puxou o gatilho.

Eu não sabia o que fazer.
Eu não podia mudar minha direção enquanto estava no ar.
Me desculpe, cara.
Me desculpe, eu causei sua morte.
Vinte e três anos de idade.
Duas meninas.
Eu não tinha o direito de deixá-lo em choque daquele jeito.
Foi muito errado.
No dia do seu casamento.
Cara, me desculpe.

É importante dizer que enquanto eu quero que os estudantes possam usar a escrita como ferramenta para gerar empatia com os outros, extravasar sua raiva, e celebrar suas culturas, eu não faço esse trabalho a despeito do ensino das ferramentas literárias. Eu garanto que minhas aulas sejam alinhadas com o currículo previsto e acredito que quando os estudantes se envolvem com as temáticas apresentadas, eles trabalham mais duro e revisam e se dedicam em sua produção.

Meu objetivo é o de gerar equilíbrio na sala, quando a escrita criativa serve como um veículo para unir a consciência social ao sucesso acadêmico. Eu espero que a estas residências em escrita criativa possam se tornar um ambiente seguro para que os estudantes expressem e liberem tudo o que estão guardando dentro de si.

Cartaz em homenagem a Sean Bell

Crédito: HuffPost

Eu encorajo os estudantes a verem a poesia como um suporte forte o suficiente para conter a raiva que têm, seus questionamentos e imaginações mais loucas.

Depois de completar a aula sobre Sean Bell, nós continuamos com o tema de contar a história de outra pessoa, usando o poema de Martín Espada “O zelador Jorge finalmente se demitiu”, discutindo empatia e a possibilidade da literatura dar voz às comunidades invisíveis. Nossa residência terminou com a celebração da nossa antologia.

Um ano depois de terminar o meu trabalho nesta turma, o veredito do caso de Sean Bell foi anunciado. Todos os policiais foram absolvidos. Eu me lembrei dos meus estudantes. Quando o anúncio saiu, eu já não estava mais naquela escola – eu estava agora trabalhando com estudantes do Ensino Médio em outra escola do Bronx. Eles também tinham acabado de terminar a unidade sobre Sean Bell e a tarefa sobre as comunidades invisíveis. Nós havíamos passado por debates acalarados e instigantes, incluindo o de estudantes que entendiam o ponto de vista do policial e outros que acreditavam que havia exagero da comunidade negra. Alguns acreditavam ainda que Bell tinha sido morto, mas que não havia negligência por parte da polícia. “Se estes policiais não receberem punição, haverá um tumulto. As pessoas ficaram revoltadas”, disse um estudante.

A cidade de Nova Iorque pensou isso também. No dia do veredito, policiais se apresentaram com força total. Mas não aconteceram tumultos.

As pessoas marcharam.

Atores fizeram performances em homenagem a Bell.

Artistas pintaram murais, fizeram camisetas e adesivos.

Escritores escreveram poemas e recitaram no microfone aberto rimas em remissão da absolvição.

Na tarde do veredito, eu assisti a transmissão ao vivo dos pronunciamentos dos policiais absolvidos. Ocasionalmente, imagens apareciam como um flash na tela – Bell, sua esposa e as duas filhas, a faixa amarela que separava o quarteirão onde ele foi morto. A câmera, então, pairava sobre a enorme quantidade de novaiorquinos que haviam ido ao tribunal para ouvir o veredito. Houve muito interesse nesse caso. Muito apoio à família de Bell. Eu imagino o que haverá sido para eles ver tantos de Nova Iorque ao lado deles, por Sean Bell.

Eu me lembrei então da pergunta de Félix, no dia em que trabalhamos o poema de Perdomo. “Você sabe se a mãe de Amadou Diallo alguma vez leu esse poema?”, ele perguntou. Eu respondi que não sabia. Agora, sentada em frente à televisão assistindo as mesmas imagens que foram mostradas dois anos atrás, eu queria ter a certeza de que a mãe de Bell, sua noiva e seus amigos pudessem ler estes poemas. Uma colega, também arte-educadora, Nanya Goodrich, e eu criamos uma apostila com os tributos dos estudantes a Sean Bell – tanto da escola de ensino fundamental quanto do Ensino Médio no Bronx – e a enviamos à família.

As pessoas achavam que haveria tumulto. Elas achavam que os jovens íam se reunir, saquear e atear fogo nos prédios. No lugar, os jovens que eu conhecia se uniram ao legado de Perdomo e Espada. Eles protestaram por meio da poesia. Eles deram voz à família em luto e a uma comunidade com raiva e desapontada.

Os jovens que eu conheço transformaram sua dor em poesia.

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