publicado dia 03/06/2016

Cozinhas de escolas estaduais de São Paulo acumulam escorpiões, pombo e sujeira

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Escorpiões capturados na cozinha da EMEF Adalberto Christo das Dores, em Piratininga; pombo encontrado em meio ao armazenamento de alimentos na ETEC Paulinho Botelho, em São Carlos; vazamento de esgoto na cozinha da EE Prof. Baudílio Biagi, em Ribeirão Preto; comida estragada na EMEF Prof. Rosa Ruth Ruggia Martins, em Osvaldo Cruz; mofo na cozinha da EMEB Maria Carolina De Lima Dona, em Nuporanga.

Escorpiões capturados na Escola. Créditos: Divulgação

Escorpiões capturados na Escola Adalberto Christo das Dores, em Piratininga. Créditos: Divulgação

Essa foi a realidade encontrada por técnicos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) ao realizarem inspeção surpresa em escolas no dia 31 de maio. A ação considerou uma amostra de 200 escolas, sendo 114 unidades municipais conveniadas, 55 estaduais e 31 técnicas, que atendem total de 128.914 estudantes. Todas unidades estão sob responsabilidade do governo estadual, segundo informou a assessoria de imprensa do TCE. O resultado da inspeção foi divulgado em um relatório parcial, disponível online na página do Tribunal.

A publicação também reúne dados sobre o preparo dos alimentos e a qualidade deles, transporte, distribuição, frequência e quantidade oferecida aos estudantes, entre outros. O Centro de Referências em Educação Integral procurou a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo que informou, por telefone, que ainda não foi notificada pelo TCE e aguarda os relatórios para encaminhar ações nas escolas citadas.

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O caso é mais um capítulo da crise da merenda no estado, que vem mobilizando estudantes e comunidades escolares desde o início do ano. As inúmeras denúncias levaram a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)  para investigar fraudes em contratos firmados por cooperativas de agricultura familiar e empresas privadas que fornecem merenda.

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