Segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a palavra mapear significa traçar os contornos geográficos de uma região ou, então, relacionar ou ligar um conjunto de itens de dados a outros.
Para a Educação Integral, tanto a produção de um mapa físico quanto o levantamento das diversos espaços e pessoas de uma região, são ações importantes para a construção de um projeto educativo que envolva oportunidades educativas do território e serviços de atenção e proteção aos direitos das crianças e adolescentes.
Desse modo, o mapeamento é uma ferramenta utilizada por escolas, órgãos públicos ou movimentos sociais para registrar as oportunidades de uma determinada região, bairro ou cidade. Além dos pontos positivos, o mapeamento também pode mostrar quais são os problemas locais. Idealmente, quando essas questões são apontadas, os mapas devem salientar quais organizações e sujeitos daquele território podem auxiliar na sua solução.
Mobilização
Nos projetos identificados pelo Centro de Referência em Educação Integral, os mapeamentos são realizados de forma colaborativa, envolvendo tanto a comunidade escolar quanto a do entorno na construção de um projeto educativo local. Assim, ao mesmo tempo em que funcionam como um grande repositório de informações sobre o território, os mapeamentos são também estratégias de mobilização.
Existem diferentes instrumentos de mapeamento: é possível traçar mapas em cartolinas, cartazes, no computador, em tabelas e planilhas e também em ferramentas digitais criadas especificamente para o fim educacional.
Saiba+ Como realizar um mapeamento dos potenciais educativos?
Acesse algumas experiências:
+ A plataforma virtual “Mapas de Vista” colabora na criação de projetos de mapeamento
+ Plataformas virtuais fomentam criação de mapeamentos colaborativos
Acesse o vídeo, publicado pela Bem TV Educação e Comunicação, sobre a iniciativa de mapeamento liderado por jovens no Rio de Janeiro: