O Censo Demográfico, principal instrumento de pesquisa aplicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analfabetismo diz da não capacidade de leitura ou escrita “de um bilhete simples no idioma que conhece.”
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) considera todos com mais de 15 anos de idade que não sabem ler, nem escrever. No Brasil, segundo o estudo de 2013, a taxa está em 8,7% da população.
Segundo o Todos Pela Educação, a Pnad e Censo consideram também analfabetos, aqueles que sabiam ler e escrever, mas esqueceram; as que apenas assinam o próprio nome; e aquelas que se declaram “sem instrução” ou que declaram possuir menos de um ano de instrução.
Analfabetismo funcional
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), analfabetismo funcional diz da possibilidade do indivíduo escrever seu próprio nome, ler frases de pouca complexidade e/ou familiares e executar operações matemáticas simples. De acordo com a Andi – Comunicação e Direitos, “no Brasil, o índice de analfabetismo funcional é medido entre as pessoas com mais de 20 anos que não completaram quatro anos de estudo formal.”
Existe também o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) que considera diferentes níveis de alfabetização de uma pessoa que tenha entre 15 e 64 anos de idade. Segundo o indicador, assim como para o IBGE, analfabetos são aqueles que não conseguem executar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases.
Existem então aqueles que são alfabetizados em nível rudimentar e conseguem localizar uma informação explícita em textos curtos e familiares, leem e escrevem números usuais e realizam operações matemáticas simples.
Os alfabetizados em nível básico leem e compreendem textos de média extensão, localizam informações mesmo com pequenas inferências, leem números na casa dos milhões, resolvem problemas envolvendo uma sequência simples de operações e têm noção de proporcionalidade.
Alfabetizados em Nível pleno são pessoas cujas habilidades não mais impõem restrições para compreender e interpretar textos usuais e quanto à matemática, resolvem problemas que exigem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, proporções e cálculo de área, além de interpretar tabelas de dupla entrada, mapas e gráficos.
Com informações do Instituto Paulo Montenegro, UNESCO e Portal Andi