A Educação não é o que acontece apenas entre os muros de uma escola. Na verdade, quanto mais o currículo se conecta aos saberes e fazeres desenvolvidos no território, valorizando as diferentes culturas e a diversidade, melhores e mais significativas são as aprendizagens e o desenvolvimento integral dos sujeitos.

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Para dar visibilidade aos projetos e ações de escolas públicas que trilham esse caminho, o 8º Prêmio Territórios Tomie Ohtake abre suas inscrições até 26 de julho, que podem ser feitas por meio do site da iniciativa.

Podem participar escolas públicas municipais, estaduais e federais de todo Brasil, que atendam Ensino Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O Prêmio busca fortalecer parcerias e ações comprometidas com a igualdade de direitos, a valorização de saberes das comunidades locais, a pesquisa sobre as tecnologias digitais e ancestrais, o brincar, o sonho e o compromisso ambiental, entre outras questões urgentes de nosso tempo. A iniciativa também visa mapear possibilidades para construir um Território Educativo.

O Prêmio Territórios conta com o patrocínio do Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, com recursos captados através do Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura, e parceria técnica com a Cidade Escola Aprendiz e o Centro de Referências em Educação Integral.

O que o projeto deve contemplar para concorrer ao Prêmio

As ações e projetos da escola, em parceria com o território, devem ter entre seus fundamentos uma ou mais das características listadas a seguir.

Integração entre escola e território: como a escola se articula com seu território? Como os agentes e espaços participam das ações promovidas pela escola?

Reconhecimento e articulação dos saberes da comunidade: as estratégias pedagógicas alcançaram os diferentes perfis de estudantes, identificando também os saberes e fazeres das famílias e da comunidade para o desenvolvimento das ações pedagógicas? De que forma a integração desses diferentes saberes foi utilizada como ferramenta para potencializar os processos educativos?

Exploração e uso de diferentes linguagens: quais recursos e diferentes formas de expressão a iniciativa integrou para a construção coletiva de atividades?

Acolhimento – escuta – participação: a iniciativa criou ambientes onde todos(as) participam dos processos de aprendizagem e são reconhecidos(as) em suas singularidades? Como a iniciativa pedagógica cria condições para que processos de escuta ocorram de forma qualificada? (ações com participação ativa de coletivos da escola ou da comunidade, grêmios, processos de gestão democrática etc)

Práticas de equidade: a escola constrói práticas integradoras para a participação de pessoas com deficiência? Há interlocução e condições para debates e reconhecimentos sobre marcadores sociais tais como identidades de gênero, raça, sexualidade, entre outros?

Avaliação e currículo: como foi construído o plano político pedagógico da escola e como são construídos os princípios curriculares e de avaliação?

Potencial multiplicador: como as estratégias pedagógicas fortaleceram a capacidade transformadora dos estudantes e da comunidade de modo que possa ser replicada e/ou inspirar iniciativas em outras escolas?