A 6ª edição do Projeto Afrocientista está com inscrições abertas até 17 de agosto. A iniciativa busca impulsionar e valorizar a iniciação científica para estudantes negros e quilombolas matriculados em escolas públicas de Ensino Médio.

Os estudantes selecionados receberão apoio financeiro mensal e participarão de atividades formativas, oficinas, mentorias e ações de extensão. O valor da bolsa será de R$ 300 para estudantes da Educação Básica e de R$ 600 para os do Ensino Superior.

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O Projeto Afrocientista é realizado anualmente pela Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Unibanco (IU).

Afrocientista: edital selecionará núcleos de estudos afro-brasileiros

Para fortalecer a equidade e avançar na luta contra as desigualdades raciais na Ciência, o edital selecionará 27 Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (NEABs), Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABIs) e grupos correlatos.

“Além do incentivo à pesquisa, o Projeto Afrocientista busca instrumentalizar jovens nas epistemologias negras e indígenas, promover a cidadania e o protagonismo juvenil, estimular a produção de conhecimento com base em uma perspectiva afrocentrada e fomentar práticas de ensino, pesquisa e extensão com forte impacto social”, contextualiza o site oficial da ABNP.

Cada núcleo será formado por um coordenador-geral vinculado à ABPN, um estudante do Ensino Superior e 8 estudantes bolsistas do Ensino Médio. A segunda fase está prevista para o primeiro semestre de 2026, condicionada à captação de recursos.

A proposta pedagógica do Projeto Afrocientista prioriza práticas educativas que contribuam para a formação crítica, a valorização das identidades negras e a difusão de saberes construídos a partir das vivências da população afro-brasileira.

Para participar, os candidatos devem estar regularmente matriculados em escolas públicas ou instituições públicas de Ensino Superior, além de se autodeclararem negros ou quilombolas. A seleção fará análise documental, entrevistas e bancas de heteroidentificação.