Catherine Luiza Werlang

A Catherine Luiza Werlang também é do Rio Grande do Sul, Estado onde atua há mais de cinco anos. Na escola em que é professora, as turmas têm duas horas-aula de Língua Inglesa por semana. Para a Catherine, a BNCC “fará com que o trabalho do professor fique mais coerente, tenha objetivos bem definidos e siga uma ordem lógica.” Ela acredita, também, “que muito do que está na Base já é trabalhado nas salas de aula daqueles professores que sempre estão se atualizando, avaliam seus métodos de ensino e têm objetivos claros de aprendizagem”. Ressalta, porém, que para que, realmente, se implemente a Base e para que ela funcione a favor da educação, é necessária a efetiva participação de todos os segmentos — SEDUCs, coordenadorias regionais, supervisores escolares e professores —, em um trabalho conjunto e coerente.

Além disso, Catherine ressaltou que todos devem comprar briga e parar de reproduzir um famigerado senso comum que afirma ser “impossível aprender inglês na escola pública.” Para ela. é possível construir esse aprendizado, ainda mais se a realidade do aluno (quem é o meu aluno, o que ele já sabe, o que ele precisa saber, quais são seus anseios e necessidades) e os fatores culturais (o conhecimentos de outras línguas em regiões colonizadas por povos europeus, por exemplo) relacionados a ele forem contemplados.
Ela nos contou, também, sobre práticas pedagógicas que marcaram sua carreira: uma delas foi a produção de submarinos amarelos que contassem um pouco da história dos Beatles. Durante a execução do trabalho, ela deixou as músicas do grupo tocando para que os alunos se inspirassem e conhecessem um pouco do reportório do grupo. O resultado: por iniciativa deles, a turma decidiu ensaiar uma música para apresentar no chá de dia das mães. “Em casa, eles estudaram as notas no violão e na gaita de boca e, na escola, eu ensaiava com eles a pronúncia e a letra das canções. Por fim, a turma se apresentou para as mães da comunidade escolar, que se emocionaram ao ouvirem seus filhos cantando Beatles.” O trabalho ultrapassou as barreiras da sala de aula e pôde ser compartilhado com toda a comunidade escolar. Inspirador, não é?

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