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OFICINA DE RAP

O rap como ferramenta de empoderamento dos estudantes e pano de fundo para se tratar sobre questões raciais, direitos humanos e cultura de periferia.

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Plantão Pedagógico

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Prática elaborada por Sandro Menezes, do NAVE Rio

PLANO DE VOO

A desigualdade social e as questões como o racismo, o preconceito de classe e o machismo também se fazem presente no ambiente escolar. É, portanto, papel da escola, enquanto espaço de formação e socialização da juventude, abordar essas questões em seu projeto pedagógico, proporcionando reflexões responsáveis sobre estes e outros temas.

Assim, atividades como rodas de RAP têm grande potencial de promover a aprendizagem, a reflexão, a tomada de consciência e o diálogo de maneira atrativa para os jovens. Para além dos direitos humanos, esta atividade permite trabalhar a história da cultura afro-brasileira e afro-americana, valorizando-as no currículo escolar.

 

 “Quem mais aprende com essa prática não são os alunos que fazem, mas os que estão passando e ouvindo, porque os alunos da roda já vivem machismo, racismo e discriminação. São os outros que têm que aprender. E é por isso que quem trabalha em escola pública tem obrigação de valorizar a cultura negra”, diz Sandro Menezes, professor idealizador.

 

Pilotando

Faça conexões

Primeiramente, o educador deve entender de que maneira a música, o RAP e a cultura negra se relacionam com o seu conteúdo.Também é fundamental que o professor esteja próximo de seus alunos e escute atentamente as questões por eles trazidas.

Contextualize e problematize

Faça um panorama sobre a história das manifestações da cultura negra como música, vestimenta, culinária, literatura. Leve vídeos de rodas de RAP ou organize uma saída com os alunos para assistirem a uma pessoalmente. Nesta etapa, deve-se também ressaltar o processo de silenciamento e apagamento da memória das contribuições dos negros na construção de nossa cultura e sua consequente desvalorização.

Organize

Decida com a turma um tema para a roda de RAP, uma data e um local para que ela aconteça, que pode ser na própria escola ou em algum lugar do entorno.

Solte o som

Dê o microfone aos jovens e deixe-os expressar de forma livre e criativa seus anseios e desejos. A ideia é que os próprios integrantes da roda e os que pararem para assisti-la possam perceber e refletir sobre os assuntos debatidos.

Equipagem

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