Ensino e Aprendizagem > BRAINSTORMING EM SALA

BRAINSTORMING EM SALA

O estímulo à criatividade a partir do exercício da criação coletiva utilizando um conjunto de imagens, vídeos, músicas ou textos.

Compartilhe a prática:

Plantão Pedagógico

X

Prática elaborada por Paula Scarabelot, do NAVE Rio

PLANO DE VOO

Uma atividade de brainstorm tem por objetivo compreender conceitos e gerar, como o próprio nome em inglês indica, uma “tempestade de ideias”. Em sala de aula, a prática pode ajudar a criar repertório e pensamento crítico, estimulando os alunos a exporem suas ideias e a acostumarem-se ao debate e à divergência de interpretações.

O trabalho é realizado a partir de um conjunto de imagens, vídeos, músicas ou textos, que é submetido à análise dos alunos para que compreendam quais são suas características e suas possíveis interpretações. Posteriormente, os estudantes devem produzir seus próprios materiais com base na discussão e conceitos levantados em sala.

“O objetivo é estimular a participação dos alunos e o pensamento fora da caixa. Muitos no início podem ficar inibidos. Mas conforme os mais extrovertidos vão falando, o clima vai ficando mais descontraído e eles vão se sentindo mais livres para trazer seus olhares”. diz Paula Scarabelot, professora idealizadora

 

1 / 2

Pilotando

Contextualize

Selecionado um tema específico, faça uma fala introdutória que apresente o contexto e a relevância do assunto. Isso vai engajar os alunos na atividade.

Prepare o espaço

Promova uma organização do espaço que favoreça o debate, como a formação de um círculo com as carteiras ou todos os alunos sentados no chão. Aproxime os estudantes de você e de onde a coletânea de mídias será projetada.

Provoque

Questione o estudante sobre o que a imagem, vídeo, música ou texto desperta nele. Pergunte e valorize a opinião dos jovens. Isso serve de estímulo para que os mais inibidos se sintam seguros para se expor. A ideia é que o aluno fale qualquer pensamento ou sentimento que vier à mente a respeito do tema tratado. Deixe claro que não existe certo e errado, feio e bonito, que é tudo subjetivo. Para evitar que o debate fique caótico, traga um tema instigante para prender a atenção e instrua que cada um fale em seu tempo. O esperado é reunir o maior número possível de ideias, visões, propostas e possibilidades.

Sintetize

Repasse sucintamente todas as ideias e interpretações trazidas pelo brainstorming, para resgatar tudo o que foi dito de forma a organizar o debate e talvez identificar um denominador comum. Para ajudar, vale anotar na lousa, em tarjetas ou em flipchart, as palavras-chave trazidas pelos estudantes.

Mão na massa

Após o debate, proponha que os alunos realizem uma atividade com base no tema, utilizando os conceitos trabalhados em aula.

Um novo debate

A partir do que os alunos produzirem, é possível realizar um novo debate analisando a intenção e o olhar, valorizando os diferentes modos de produzir e as subjetividades.

Equipagem

Compartilhe:

As plataformas da Cidade Escola Aprendiz utilizam cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade.
Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.