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Essa prática consiste em desafiar os estudantes a criarem, a partir do universo de um jogo analógico, a modelagem 3D de um objeto. Em seguida, outros estudantes devem criar um jogo inteiramente novo a partir desse objeto.
Para começar, divida a turma em grupos. Peça que cada time escolha um jogo de tabuleiro, de cartas ou videogame e desenvolva um objeto novo a partir do universo desse jogo. Pode ser algo que simbolize a narrativa do jogo, como a fusão de dois personagens, ou a criação de uma peça que condense os elementos estéticos do jogo. Pode ser, ainda, uma peça extra que de fato tenha alguma função de jogabilidade, ou o que a imaginação permitir.
Com a ideia pronta, o próximo passo é que os estudantes façam um desenho 2D da peça e decidam seu tamanho. Em seguida, eles devem produzir o modelo 3D usando a versão gratuita do programa Sketch Up, ou outro software que o professor prefira. Caso precisem de um auxílio, há tutoriais na internet que podem ser excelentes aliados.
Caso a escola não possua uma impressora 3D, é possível criar as peças utilizando argila ou massinha. Vale também tentar parcerias com um centro de cultura maker (Fab Labs) ou de tecnologia para imprimir os projetos.
Quando as peças estiverem prontas, os estudantes devem apresentá-las para outra turma, no formato de pitch, tentando vender sua ideia. Os alunos ouvintes, por sua vez, devem dividir-se em grupos, e cada um deles escolhe uma peça. A partir dos elementos desse objeto escolhido, eles são desafiados a desenvolver um novo jogo de tabuleiro. Eles podem elaborar algo inteiramente novo, com regras e mecânicas próprias, ou se basear em outros jogos já existentes.