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Antes de montar uma ludoteca, defina e inclua no projeto político-pedagógico a intencionalidade pedagógica do espaço, que pode servir como um lugar de recreação dos alunos, e como parte de projetos e aulas.
A ludoteca pode ter essa dupla função porque além de divertidos, vários jogos permitem conexões com conhecimentos curriculares e servem para explicar o Feudalismo, a Revolução Francesa, a exploração e colonização de territórios, trabalhar a linguagem, o raciocínio lógico, estratégico e os conhecimentos gerais.
Para montar um acervo é possível reservar uma verba da escola para compra de jogos ou realizar parcerias com instituições privadas. Outra alternativa é realizar uma arrecadação entre professores, famílias e a comunidade, com um evento para todos jogarem juntos.
Também é válido pedir para que os alunos elaborem os jogos com base no conteúdo que estão estudando, unindo a oportunidade educativa ao aumento do acervo. A prática vale para todos os campos do conhecimento e trazer tabuleiros de outras matérias vai enriquecer ainda mais a Ludoteca. Eles podem transformar jogos digitais em analógicos. E os materiais necessários costumam ser básicos: com papelão, cartolina, garrafa PET e tampinhas já é possível montar um jogo divertido. Além disso, vários jogos de cartas estão disponíveis para impressão na internet.
Para manter os jogos preservados e organizados, é importante que alguém administre o espaço e o fluxo de empréstimos, como em uma biblioteca. Converse com os estudantes e elaborem em conjunto as regras de uso e cuidado com o espaço.