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Para começar, sensibilize os estudantes a partir de conversas e debates sobre desigualdade social no Brasil: apresente suas raízes e consequências. Convide os demais professores a contribuírem com o tema e, se possível, para também trabalhar o assunto em suas disciplinas. Questione o papel da escola, dos docentes e alunos. A partir dessa conversa, convide os interessados a participarem do projeto.
Peça que os estudantes reflitam sobre como a desigualdade está expressa no território do entorno da escola. Para isso, leve-os para caminhadas pelo bairro e incentive o diálogo com os moradores. Depois, peça para que organizem suas observações, debatam e decidam com qual questão desejam trabalhar.
O professor ou gestor da escola deve entrar em contato com a comunidade, explicar o projeto dos alunos e perguntar se estão dispostos a participar. Caso a resposta seja positiva, agende uma data para que se encontrem.
Na sequência, auxilie os estudantes a prepararem a pauta da conversa. É importante deixar claro que o papel deles neste momento é ouvir e observar, e não propor soluções ou chegar com ideias prontas. A ideia é investigar as causas do problema e, principalmente, o que essas pessoas precisam ou desejam.
Após a conversa, reúna os estudantes e dialogue sobre as impressões que tiveram e sobre o diagnóstico do problema. Em seguida, inicie uma chuva de ideias para decidir quais ações são de fato viáveis. É muito importante que as ações sejam pensadas e executadas de forma colaborativa para garantir sua sustentabilidade. Por fim, peça que estruturem a ideia, validem o projeto com a comunidade e se mobilizem para realizar as ações.