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Nas aulas de Artes, o professor trabalha estilos como futurismo, cubismo, art déco, movimento armorial, tropicália e pop art, enfatizando não só as características e técnicas utilizadas, mas também o contexto histórico em que estavam inseridos. Por exemplo, a relação entre o cubismo e a Guerra Civil Espanhola e art déco e a República do Café com Leite no Brasil. Após as aulas expositivas, separe a turma em grupos. Eles devem pesquisar sobre um movimento artístico e realizar um seminário.
Nesta etapa, os alunos devem pesquisar e escolher um jogo de tabuleiro para criar uma narrativa que faça sentido entre a mecânica do jogo e a arte. Por exemplo, usar o estilo armorial com uma história de embate entre cangaceiros e policiais no jogo de damas. Na disciplina de Língua Portuguesa, o professor pode trabalhar os conceitos de dissertação e narrativa, a construção de um personagem e clímax. Com base no jogo, os alunos produzem um pequeno texto que conte essa história.
As duas primeiras etapas podem durar até um bimestre e os outros dois meses podem ser dedicados à execução do projeto final. Mas, antes de tudo, vale realizar uma apresentação em forma de pitch com os alunos, atividade em que eles têm cerca de 5 minutos para defender a ideia do projeto, e uma boa oportunidade para refinar o que for preciso. Quando os jogos estiverem prontos, o professor pode avaliar todo o processo e reunir a turma para jogar.
Quer tornar a prática mais desafiadora? Os alunos podem criar os jogos no formato digital, programando o movimento das peças e a arte de abertura, de vitória e derrota. Para tanto, podem utilizar programas como Visual Studio e InkScape, que em suas versões gratuitas já contêm ferramentas suficientes para os estudantes trabalharem.