Como ilustração do documento de referência “Educação Integral nas Infâncias”, selecionamos 20 experiências de escolas, políticas públicas e iniciativas comunitárias e do 3º setor que respeitam as premissas da educação integral e valorização das culturas e linguagens infantis.
Sem a pretensão de serem receitas prontas ou práticas prescritivas, os relatos buscam inspirar práticas educativas que levem em conta a realidade de cada território e das infâncias ali presentes.
Aprendizagens brasileiras
Escola Municipal Emaús (Camaçari, BA)
A aposta na autonomia dos pequenos e pequenas é a chave para toda organização pedagógica da escola. Nela, a curiosidade das crianças é o ponto de partida das ações cotidianas.
CEMEI Paulo Rosas (Recife, PE)
No centro de educação infantil, bebês e crianças são compreendidos em sua singularidade. A atenção à multidimensionalidade convoca práticas personalizadas e a formação de todos agentes.
CEI Ananda Marga (São Paulo, SP)
O Centro de Educação Infantil aposta em uma proposta pedagógica que integra corpo e mente em todas suas atividades – da alimentação e atividade física à hora de dormir.
EC Brincando e Criando (Camaçari, BA)
Na escola comunitária, a alimentação é um dos focos do projeto pedagógico – tanto em atividades cotidianas com as crianças, quanto para o envolvimento e participação das famílias.
EE Narciso da Silva Cesar (Araraquara, SP)
Na iniciativa “Brincando conhecemos a África”, as crianças brincam e participam de atividades lúdicas que resgatam a memória, a cultura e a tradição do continente africano.
EE José Leite de Moraes (Várzea Grande – MT)
Na escola, crianças a partir dos seis anos contam com a música como parte integrante do currículo. A atividade, desenvolvida em uma abordagem lúdica, integra outras áreas do conhecimento.
EMEI Manoel Fiel Filho (São Paulo – SP)
Ao resgatar o nome da escola, crianças e comunidade foram convidadas a resgatar a história do território e a construir sentidos coletivos sobre participação, liberdade e direitos humanos.
EEI Tuxaua Luiz Cadete (Cantá, RR)
Na escola indígena, crianças do ensino fundamental resgatam e discutem os saberes tradicionais de suas tribos, em diálogo profícuo e contínuo com o território.
EMEI Gabriel Prestes (São Paulo, SP)
Na EMEI Gabriel Prestes, a democracia é construída com as crianças no cotidiano: de saídas e percursos no território a rodas de conversa em que todos têm voz e opinião.
EM Maria do Socorro R. de Castro (Ouricuri – PE)
A escola multisseriada aposta nos saberes do território: a comunidade, a terra e as identidades das crianças alinhavam as práticas pedagógicas que integram crianças de seis a 11 anos.
EMEI Sonho Azul (São Paulo – SP)
Aprender no, com e o território. Essa é a proposta da escola que aposta na arte, no brincar espontâneo e nas manifestações culturais da comunidade para construir vínculo e pertencimento das crianças.
CEI Onadyr Marcondes (São Paulo – SP)
Bebês e crianças aprendem diariamente a se conhecer e a reconhecer o Outro. Descobrindo o corpo, os sonhos e os conhecimentos, as crianças têm suas identidades reconhecidas e valorizadas.
Quintal das crianças ( São Gabriel e Boa vista de Tupim – BA)
A iniciativa que reúne comunidade e governo criou espaços públicos para o brincar livre, experimentação e exploração das crianças.
EMEF Desembargador Amorim Lima (São Paulo – SP)
A escola investe na autonomia das crianças e em um projeto pedagógico que rompe com a seriação e a organização escolar do conhecimento.
Inspiração que vem de fora
Aprender em Família (Chile)
Programa, desenvolvido em parceria entre escolas, governo e 3º setor desenvolve estratégias para aproximação dos familiares no cotidiano das crianças.
San Miniato (Itália)
A rede de San Miniato, na Itália, investe na construção das relações de confiança entre educadores e crianças, acreditando no potencial do vínculo no processo pedagógico.
Reggio Emilia (Itália)
Considerada a melhor experiência pedagógica do mundo, a proposta que hoje é da rede municipal da região investe na valorização das “100 linguagens” da criança.
Acesse mais experiências no Banco de Experiências do Centro de Referências em Educação Integral.