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Nesta primeira etapa, os alunos devem produzir suas próprias fotografias (pode ser por meio de câmeras profissionais ou celulares) ou coletá-las de diferentes mídias (jornais, revistas, sites). Uma sugestão é demandar aproximadamente 10 fotografias para cada tipo de enquadramento: plano geral, plano médio e plano detalhe. Outra preocupação deve ser a diversidade de cenas retratadas, isto é, que as imagens contemplem pessoas, objetos e situações.
Quais são os elementos presentes nessa produção de imagens que compõem o fio lógico e estruturam essa narrativa? Os alunos devem analisar e apontar nas imagens questões como “o quê, onde e como”. Vale lembrar que a imaginação deve permear todo este processo. Os alunos não estão construindo textos documentais, mas ficcionais.
De caráter mais técnico, a roteirização pressupõe a descrição da narrativa atendendo aos critérios de coerência e coesão textual. Os estudantes podem compor seus relatos a partir de uma única foto ou da combinação de várias imagens.
Com o roteiro pronto, é hora de filmá-lo. O resultado audiovisual não precisa ser extenso, já que o aluno também deve exercitar sua capacidade de síntese. Aconselha-se algo com 1 minuto de duração. Uma referência para esta etapa são os vídeos produzidos pelo Festival do Minuto.
Também é possível propor a construção coletiva de narrativas. Todos os alunos fotografam e, posteriormente, fazem um grande círculo onde espalham o material, aplicando o método de trabalho coletivo da “sala de roteiristas”, em que todos têm voz e opinam no desenvolvimento da história.