A cor da minha pele

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Etapa:  anos iniciais EFI

Objetivos: 

  • Reconhecer-se como sujeito integrante e formador da pluralidade cultural brasileira.

Tempo sugerido para a atividade: 4 aulas


Intencionalidades pedagógicas: A atividade está baseada na proposta curricular do município de Serra em que prevalece a concepção sócio-histórica do sujeito. É fundamental proporcionar aos alunos uma participação ativa e dialógica de modo que possam reconhecer-se e identificar-se com a atividade pedagógica proposta. Esta atividade amplia o repertório cultural dos estudantes através da literatura e da arte para uma educação antirracista, a qual é imprescindível para a formação integral dos sujeitos em diálogo com um currículo crítico e descolonizado.

Como acontece: Faça uma pergunta inicial aos estudantes “Qual a cor do lápis cor  de pele?” Após ouvir as respostas dos estudantes, inicie a leitura em voz alta da história da menina  Coraline, do livro “A cor de Coraline” (Editora  Rocco), escrito e ilustrado por Alexandre Rampazzo. Segue um trecho do livro para orientar a realização dessa atividade: “Certa manhã Coraline estava na sala de aula, quando um coleguinha se aproximou e disse: Coraline, você me empresta o lápis cor de pele? Essa pergunta deixou a menina intrigada. Ela olhou para sua caixa de lápis de cor e pensou: Cor de qual pele?” 

A partir da leitura do livro, pergunte aos seus estudantes: “Nós todos temos a mesma cor de pele?” e instigue-os a observar o tom da própria  pele. A partir do  livro “A cor de Coraline” explore nas aulas subsequentes temas como: identidade,  representatividade e empatia. 

Você poderá ainda elencar outros  temas para discutir com os (as) estudantes como a grande variedade das características físicas com relação ao peso; altura; formato de rosto; tipos e cores  de cabelo; de olhos e de tons de pele. Assim poderá explorar a diversidade étnica e cultural do território brasileiro.Os (as) estudantes serão convidados a produzir um auto retrato colorindo-o de acordo com sua cor de pele e a conhecer o “Projeto Humanae”*, criado pela fotógrafa e  artista brasileira Angélica Dass. A culminância da proposta é a criação de um painel com todos os autorretratos das turmas.


  • Essa atividade pode ser realizada em condição de distanciamento social.
  • O mural com todos os autorretratos pode ser feito com o uso do software  padlet (mural interativo com versão gratuíta): e compartilhado com todos os alunos;
  • Outros livros que podem complementar esta atividade: 1-  Amoras (Emicida, 2018); 2- Sulwe (Lupita Nyong’o, 2019); 3- Meu Crespo é de Rainha (Bell Hooks, 2018); 4- Omo-Oba: Histórias de Princesas (Kiusam de Oliveira, 2009);
  • Curtas infantis que abordam o tema racismo: 1- Dúdú e o Lápis Cor da Pele, Miguel Rodrigues. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=-VGpB_8b77U&t=636s); 2- Disque Quilombola, David Reeks. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9ikGklDwENQ

A travessia

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Etapa:  anos iniciais EFI

Objetivos: 

  • Conhecer as diferentes identidades e identificações. 
  • Vivenciar as suas próprias experiências, bem como dos/as amigos/as.
  • Manusear e conhecer diversos objetos referentes às identidades.

Tempo sugerido para a atividade: 4 aulas


Intencionalidades pedagógicas: Estar atento para o fato de que as diversas temporalidades não podem ser compreendidas, em todas as suas singularidades, com o olhar atual. Com propósito, a dimensão da temporalidade é uma das categorias mais centrais na apreensão do conhecimento histórico. Além disso, estar atento para as singularidades e diversidades. Esta atividade amplia o repertório cultural dos estudantes através da história e da arte para uma educação antirracista, a qual é imprescindível para a formação integral dos sujeitos em diálogo com um currículo crítico e descolonizado.

Como acontece:  O  professor, a partir de seu conhecimento, conta, através de uma narrativa apropriada para estudantes dos anos iniciais do EFI, a história do navio negreiro. Em outro momento o professor orienta os seus estudantes a construírem, com materiais reciclados, um navio, atividade que será realizada com a ajuda da família após a aula. Encoraja-os a observarem se o navio construído flutua de modo a despertar a curiosidade dos estudantes a partir de algumas perguntas disparadoras: O que faz o navio flutuar? Porque o navio afunda? A partir da escuta das respostas dos estudantes, o professor, de modo a relacionar as respostas com o contexto histórico trabalhado a partir da narrativa inicial, o professor lança mão de outra pergunta: Como o navio negreiro conseguiu ficar tanto tempo no mar e navegar por longa distância? 

Em outro momento com os estudantes, o professor retoma a história da boneca Abayomi e ensina aos alunos como confeccioná-la. O mapa do continente africano é, também, apresentado aos alunos. Com a ajuda da família os alunos farão as suas bonecas após a aula. 

Em outro momento, os estudantes compartilham as suas produções com os demais colegas e o professor  faz a leitura de um texto sobre a capoeira. A partir da leitura, os alunos serão convidados a trazer os seus conhecimentos prévios sobre a cultura da capoeira como os instrumentos utilizados nas rodas; os passos mais comuns bem como os diferentes tipos de capoeira.  Por fim, o  professor faz uma síntese sobre a história do continente africano e a relação com a cultura e costumes brasileiros a partir de todos os elementos trabalhados nas aulas. 


  • essa atividade pode ser realizada em condição de distanciamento social;
  • você pode ampliar esta atividade ao encorajar os alunos e famílias a pesquisarem sobre a influência da culinária africana nos hábitos alimentares dos brasileiros;
  • ainda, a partir da culinária, você pode sugerir que as famílias façam uma receita baseada na culinária africana, registrem com fotos e textos e compartilhem com os demais alunos através de um mural interativo padlet (www.padlet.com).

As riquezas do território da Serra

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Etapa:  EFII e EJA

Objetivos: 

  • Identificar os patrimônios históricos e culturais do município de Serra e relacioná-los à identidade e diversidade da região.

Tempo sugerido para a atividade: 3 aulas


Intencionalidades pedagógicas: Mediante as Orientações Curriculares de Serra em consonância com outros documentos, observamos que sempre ressaltam a necessidade e a importância de promover uma educação que acolha a multiplicidade de saberes, valores e fazeres de seus alunos, que construa novas práticas educativas capazes de efetivar uma aprendizagem contextualizada e significativa.

Dessa forma, os conceitos de diferença cultural e de interculturalidade nos apontam para o fato de que não se trata apenas do reconhecimento e da aceitação da diversidade cultural, nem muito menos de representar a voz dos diferentes, dos silenciados e dos excluídos, mas observar as categorias de contradição e de conflito presentes nesse cenário.

Com isso, evidencia-se a necessidade de reconhecimento das diferentes matrizes culturais, locais e regionais da realidade sócio-histórica, cultural e econômica dos educandos. Matrizes culturais desse lugar e sua história. Assumir esse posicionamento significa dizer que a escola precisa, então, dialogar com as e a partir das diferenças culturais, que a educação pode ser intercultural, porque não se trata  de aceitar ou de conviver com o outro que é diferente, ou de tratar o diferente como exótico ou como um estereótipo, ou então como alguém que foi privado de algo que eu tenho que completar, preencher. A questão da diferença cultural vai, então, além do respeito ou da tolerância. 

Esta atividade amplia o repertório cultural dos estudantes através da história e da arte para uma educação antirracista, a qual é imprescindível para a formação integral dos sujeitos em diálogo com um currículo crítico e descolonizado.

Como acontece: O professor, a partir dos seus conhecimentos prévios, produz uma narrativa sobre a história do município de Serra. Para compor a narrativa, é importante a apresentação de imagens antigas e atuais do município de maneira a se observar as mudanças ao longo do tempo. As áreas como a ecologia, geologia, história e geografia são acessadas para se produzir conhecimento a partir do contexto do território de Serra.

Em um segundo momento, o  professor produz uma narrativa sobre a diversidade étnico –racial e cultural que compõe o município de  Serra. Os potenciais culturais e históricos são apresentados com o apoio de imagens/fotos como: Casa de Pedra, Casa do Congo Mestre Antônio Rosa, Centro de Histórias e Memórias de Carapebus, Museu Histórico da Serra, Sítio Histórico de Queimado, Igreja e Residência de Reis Magos, Igreja Nossa Senhora da Conceição, Igreja de São João Batista de Carapina, Santuário das Formigas Bordadeiras, Estátua de Chico Prego, Associação das Bandas de Congo – ABC, Associação dos Artesãos da Serra.

Para a culminância deste trabalho será solicitado aos estudantes um registro sobre os temas discutidos nas aulas com pesquisas adicionais (internet, jornais, revistas, fotos, etc.) o qual visa complementar as informações sobre os patrimonio histórico-cultural de Serra e as relações com as múltiplas identidades e diversidade étnico-racial dos moradores da região. 


  • essa atividade pode ser realizada em condição de distanciamento social;
  • o mural com todos os registros pode ser feito com o uso do software  padlet (mural interativo com versão gratuíta): https://padlet.com/ o qual pode ser configurado em formato de jornal e poderá ser impresso ou distribuído no formato digital;
  • você pode pedir para que os alunos realizem entrevistas com os seus familiares para que tragam as suas memórias sobre o município de Serra. As narrativas orais podem ser registradas em textos e/ou áudios para compor um portfólio sobre os potenciais históricos e culturais da região;
  • para complementar esta atividade, sugerimos alguns vídeos sobre o Congo no Espírito Santo: 1- https://www.youtube.com/watch?v=Sda_kONtpCY; 2- https://www.youtube.com/watch?v=6npyyVFHBc8.

A festa de São Benedito: pluralidade, respeito e tradição na Serra (ES)

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Etapa:  EFII anos finais

Objetivos: 

  • Valorizar a história e personagens do município da Serra.
  •  Promover a reflexão a respeito da igualdade racial. 
  • Estimular o respeito às diferenças.

Tempo para a atividade: 3 aulas


Intencionalidades pedagógicas: Identificar o assunto de um texto narrado ou impresso. Compreender que um texto é composto por diferentes palavras. Reconhecer diferentes tempos e culturas (comunidades indígenas, quilombolas etc.) e identificar suas características em diferentes ocasiões cotidianas (escola, comunidade).

Como acontece: O professor apresenta aos estudantes como surgiu a tradição da Festa de São Benedito. Iniciar contando que a festa foi realizada pela primeira vez, oficialmente, em 1826 e que todos os anos atrai um público de mais de 100 mil pessoas do Estado do Espírito Santo para a cidade de Serra nos dias 25, 26 e 27 de dezembro. 

Segundo a tradição que foi passada de pai para filho ao longo dos anos, a festa é comemorada em homenagem ao santo negro que socorreu um navio naufragado que carregava escravos pela costa do Espírito Santo. Diante do desespero e do medo da morte invocaram a proteção de São Benedito. 

De acordo com a história, graças às preces, os escravos conseguiram sobreviver abraçados ao mastro que se desprendeu do navio e os levou até à praia.

Diante disto, a tradição da festa gira em torno do mastro simbólico, sendo caracterizada pela sua cortada, puxada, fincada e retirada.

Em outro momento com os estudantes, o professor apresenta todas as etapas da festa as quais serão, resumidamente, apresentadas a seguir:

  1. a cortada se dá no primeiro domingo após o dia 8 de dezembro. Homens se embrenham nas matas de Serra-Sede em busca do mastro que protagonizará as comemorações daquele ano; 
  2. cortam um tronco verde e úmido o qual é trazido da mata por três juntas de bois com ornamentação festiva de cangas enfeitadas com folhas e flores silvestres;
  3. os homens chamados de “pés-descalços”, são acompanhados por outros homens vestidos com roupas de gala os quais representam os feitores. O cortejo é acompanhado pelas Bandas de Congo;
  4. no dia 25 de dezembro é a procissão de São Benedito. Após a procissão as pessoas seguem até o bairro de Caçaroca para buscar o navio que representa o navio negreiro da história, feito sob um carro de boi, todo ornamentado e iluminado de acordo com as características da festa; 
  5. o nome PALERMO escrito no navio se dá pela razão de São Benedito ter nascido na Cidade de Palermo, Capital da Sicília, Itália. Ele é puxado pelas principais ruas da cidade através de uma corda pelos fiéis que pagam suas promessas e sobre ele vão algumas crianças representando marinheiros;
  6. no dia 26 de dezembro o mastro é colocado na parte superior do navio e às 17 horas é puxado novamente pelos fiéis que depois o retira e o finca em frente à Igreja matriz Nossa Senhora da Conceição ao som dos tambores das Bandas de Congo;
  7. o mastro permanece fincado em frente à igreja até o domingo de Páscoa, quando é feita a sua derrubada em frente à Igreja Matriz.

Em outro momento, o professor convida os estudantes a produzirem um texto sobre as suas percepções sobre a história narrada incluindo, por exemplo, a participação de suas famílias na festa, a importância da festa para o município, a relação da festa com a diversidade e identidades da região, entre outros.


  • essa atividade pode ser realizada em condição de distanciamento social;
  • você pode pode solicitar aos estudantes outras pesquisas que ampliem os conhecimentos sobre o levantamento do mastro e relação com as festas e tradições brasileiras. O levantamento do mastro faz parte, por exemplo, do encerramento das festas juninas; como parte da festa do Divino e da tradição que simboliza a vitalidade masculina na aldeia, entre outros. As pesquisas produzidas pelos alunos podem ser inseridas no padlet (https://pt-br.padlet.com/) o qual poderá ser compartilhado com os colegas da sala e suas famílias;
  • sugerimos alguns vídeos que podem complementar a sua atividade: 1 – levantamento do Mastro na congada de São Benedito em Ilha Bela, SP (https://www.youtube.com/watch?v=1KIA9hPAKbc);  2- a tradição do mastro para os 3 santos, São Luiz do Paraitinga, SP (https://www.youtube.com/watch?v=tNiEkErIDU0); 3- festa do Divino, Alcântara, MA (https://www.youtube.com/watch?v=LrtfEJJ-z5M).

Cultura e Saberes dos povos africanos e indígenas no território da Serra (ES)

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Etapa:  EFII e EJA

Objetivos: 

  • Reconhecer a influência e importância das culturas e saberes Afro-Brasileira e indígena para a construção da sociedade contemporânea.

Tempo para a atividade: 5 aulas


Intencionalidades pedagógicas: Trata-se de uma proposta interdisciplinar em que serão acessados os conhecimentos historicamente produzidos nas áreas de história/geografia, língua portuguesa e matemática. Produção de textos que possam abranger a cultura indígena e sua influência na constituição do povo brasileiro e a história apresentando o Egito, continente africano, como o berço da matemática.

Como acontece: Na aula 1 os estudantes serão convidados a assistir a um vídeo sobre os povos indígenas produzido pela TV Brasil  o qual pode ser acessado através do link: https://www.youtube.com/watch?v=ZecRLbA7H3w. Ao final da aula 1 e na aula 2, os alunos serão encorajados pelo professor  a compartilharem as suas impressões sobre o vídeo com algumas questões disparadoras: 1) Quais as influências dos povos indígenas no município de Serra?; 2) Quais os principais desafios enfrentados pelos povos indígenas brasileiros? 3) Qual a importância de se preservar e proteger os povos indígenas? 4) Quais os caminhos para se proteger os povos indígenas? As discussões realizadas deverão ser registradas pelos estudantes para compor com texto coletivo que será compartilhado com todos os estudantes.

Na aula 3, os estudantes serão convidados a assistir um vídeo que apresenta a matemática no Egito e na Babilônia. O vídeo produzido pela UNIVESP pode ser acessado através do link: https://www.youtube.com/watch?v=-T4NtKFDTv4.  Ao final da aula 3 e na aula 4 os alunos serão encorajados pelo professor a compartilharem as suas impressões sobre o vídeo com algumas questões disparadoras: 1) Como o continente africano é apresentado para nós brasileiros através das mídias? 2) Você sabia da importância dos egípcios na história da matemática? 3) Quais outras contribuições dos povos africanos para a humanidade que você conhece e que não são divulgados? 4) Como são as cidades do continente africano?

Na aula 5, orientados pelo professor, os estudantes irão produzir, coletivamente, um texto síntese referentes às atividades realizadas utilizando-se da ferramenta google docs, caso a atividade seja realizada no contexto de distanciamento social. O texto produzido será compartilhado com as famílias e outros estudantes da escola. 


Educação antirracista: a história de luta do Movimento Negro

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Etapa:  EFII e EJA

Objetivos: 

  • Entender o  movimento negro como uma forma de contestação ao racismo e outras formas de discriminação. 
  • Valorizar a cultura negra em suas diversas manifestações.

Tempo para a atividade: 5 aulas


Intencionalidades pedagógicas: Valorizar a cultura negra e elevar a auto-estima dos alunos. Promover a união, a paz, a fraternidade e a valorização das “diferenças” e dos talentos de todos. Valorizar os potenciais educativos de Serra. 

Como acontece: Em um primeiro momento, o professor  inicia uma discussão sobre a importância de se trabalhar a valorização das diferenças na escola a partir da questão disparadora: 1) Qual é o nosso lugar no mundo enquanto  pretos, pardos, indígenas e quilombolas?  Ao final da aula 1 e aula 2, o professor  aprofunda-se no tema sobre os povos africanos e indígenas no Brasil e as suas influências em Serra (ES). 

Na aula 3, o  professor apresenta a história do movimento negro a partir da vídeo aula do professor Gustavo Forde do Instituto Federal do Espírito Santo. Ao final da aula 3 e nas aulas 4 e 5, o  professor  dispara a discussão com base em algumas questões para a reflexão: 1) O que a história tem a nos dizer sobre as desigualdades sociais e raciais tão evidentes no Brasil? Qual a importância do movimento negro e suas conquistas? Quais os impactos dessas conquistas para a toda a população brasileira? Qual a sua percepção sobre as questões raciais no município de Serra? Qual o papel da escola no combate ao racismo? Todas essas reflexões deverão ser registradas por cada aluno em formato de texto. 

O  professor proporcionará um momento para que todos os alunos compartilhem as suas produções.


Imigração e a diversidade cultural na Serra (ES)

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Etapa:  EFII (anos finais) e EJA

Objetivos: 

  • Reconhecer a influência de diversos povos na população capixaba, especialmente na serrana, valorizando a diversidade étnica e cultural.
  • Conhecer o contexto em que se inserem os principais fluxos de imigrantes para o estado nos últimos anos, repudiando manifestações xenófobas. 
  • Realizar procedimentos de pesquisa para obtenção de informações e desenvolver autonomia nos estudos e atitudes necessárias ao trabalho em grupo. 
  • Esta atividade tem por objetivo promover este intercâmbio cultural onde os alunos devem fazer uma pesquisa através de entrevistas e informações nas mídias e/ou trazer experiências.

Tempo sugerido para a atividade: 4 aulas


Intencionalidades pedagógicas: Esta atividade está atrelada no comprometimento com a educação voltada para a formação da consciência crítica, sem que cada área do conhecimento perca sua especificidade, mas que se efetive em uma relação de troca, neste caso, poderá ser acrescentada percepções de outras disciplinas como história, por exemplo. 

Como acontece: Na aula 1, o professor  desperta o interesse dos estudantes com informações gerais sobre as diversas manifestações culturais que ocorrem no Estado,  especialmente no município de Serra, como o congo, a moqueca, panela de barro, o forró, as festas temáticas como a “Festa Pomerana” originada da imigração italiana além das manifestações religiosas. O município de Serra possui perfil atrativo que estimula a chegada de pessoas de diferentes partes do estado, país e até mesmo do mundo, devido às suas potencialidades econômicas. 

Esse movimento de chegada de pessoas no município é claramente manifestado nas escolas no modo de falar, de agir, de se vestir dentre outras variadas formas de mostrar a pluralidade do município. A imigração no Espírito Santo é manifestada à luz dessa diversidade. 

Na aula 2 o  professor distribui temas relacionados à cultura serrana para que os alunos realizem as suas pesquisas. Na aula 3, as produções são  compartilhadas. É um momento de tirar as dúvidas. 

A aula 4 corresponde à culminância da proposta com a criação de um vídeo. Nesta produção os alunos vão expor cartazes com figuras, objetos que representam a manifestação cultural serrana como instrumento musical, prato culinário, vestimenta, execução de música etc.


Identidade e Pertencimento: a valorização de si e do outro

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Etapa:  Ensino Fundamental I

Objetivos: 

  • Produzir oportunidades para maior conhecimento e compreensão dos territórios serranos e sua diversidade. 
  • Estimular reflexões e investigação de múltiplas histórias e vozes, sobre as tradições, costumes, culturas, festas, culinária, origens étnicas, entre outros. 
  • Favorecer o processo de construção da identidade e do pertencimento, com a valorização de si e do outro. 
  • Colaborar com o desenvolvimento da consciência planetária para desenvolver a solidariedade no movimento de preservação do meio ambiente e conquista da qualidade da vida humana para todos (cidadania planetária).

Tempo sugerido para a atividade: 5 aulas


Intencionalidades pedagógicas: Abordagem fundamentada na perspectiva sócio-histórica (Vygotsky). Aposta no caráter interdisciplinar do conhecimento. Produção do conhecimento de forma coletiva, interativa e intersubjetiva. Currículo como produção cultural em nível local e global. Identidade como construção imaginária, relacional constituída a partir da identificação de uma alteridade. Construção de conhecimento dos sujeitos sobre suas histórias, origens e direito à herança planetária.

A aula 1 se inicia com a leitura do seguinte fragmento  lido pelo professor: “Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo… Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer. Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura…” (Fernando Pessoa). 

A seguir é apresentada a proposta do projeto: “Da beleza que vemos à beleza que somos” a qual prevê a realização de cinco atividades, sendo desenvolvidas uma para cada dia da semana ou aula. A proposta é levar o estudante a pensar o território serrano como Terra e Cultura, os ancestrais como raízes, a geração atual como árvores e o que somos, pensamos e fazemos como fruto para as próximas gerações. Ainda na aula 1 são oferecidos materiais de pesquisa sobre a história do município de Serra, bem como seus pontos turísticos, história de seus antepassados e suas lutas, músicas e festas típicas e religiosidade. A turma será dividida em equipes. Os alunos receberão o material de estudo sobre o município de Serra, sendo designado um tópico para ser aprofundado por cada equipe.

Na aula 2:  Grande parte das famílias dos alunos do litoral do município vivem da pesca e comercialização de peixes ou artesanatos. Também frequentam os pontos turísticos da região e participam das festas culturais. Por isso, esse encontro será destinado às orientações para pesquisa, entrevistas e registro das atividades A proposta é que os estudantes realizem entrevista junto aos seus familiares (história da família, suas crenças, origem étnica). O objetivo é investigar as contribuições e os aprendizados deixados pelos antepassados e as vivências adquiridas e valorizadas do local em que moram. Os relatos orais e escritos, bem como fotos e vídeos da família nesses locais servirão como material de apoio para elaboração da atividade final e compartilhamento com todos os estudantes. 

Na aula 3: Reunião dos grupos por meio virtual para compartilhamento das fontes históricas adquiridas com as famílias, análise dos materiais disponibilizados pelo professor e produções individuais. Depois de terem estudado toda a riqueza e a beleza da Serra, o professor convida os seus estudantes a refletirem sobre o que é mais importante, rico e belo: a cidade com sua natureza ou as pessoas e sua história, costumes e tradições? O que você, sua família e seus colegas acham? O que vocês ainda não conheciam sobre a Serra? O que vocês acharam mais importante conhecer sobre nossa região? O objetivo desses questionamentos é levar os alunos a compreenderem que meio ambiente e existência humana são igualmente importantes e exigem luta pela sua preservação, sobrevivência com dignidade e valorização dessa rica diversidade.

Na aula 4: Reunião dos grupos por meio virtual para elaboração de material para apresentação. Preparar cartazes, textos, ilustrações ou vídeos para apresentar no próximo encontro virtual, que será a culminância sobre a aquisição de novos conhecimentos e sentimento de pertencimento e valorização dos nossos territórios, de si e do outro, adquiridos nesses estudos. A expectativa é que a produção dos alunos revele a valorização de si mesmo e dos outros, com suas tradições e histórias de vida, bem como as tradições, costumes, culturas, histórias, paisagens naturais e urbanas do município onde vivemos.

Na aula 5: Culminância dos trabalhos com as apresentações dos grupos pelo aplicativo Google Meet. Avaliação processual e contínua feita pelo professor durante toda a semana e através da produção final apresentada pelas equipes.


  • essa atividade pode ser realizada em condição de distanciamento social;
  • você pode sugerir a construção de um mural interativo com a ajuda do software com versão gratuita padlet (www.padlet.com) o qual poderá ser disponibilizado para as famílias;
  • para se aprofundar no tema sobre relação do homem com a natureza, sugerimos o vídeo produzido pela Revista Fapesp sobre a relação do desmatamento com a pandemia. Para assistir, acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=nodoQt9DsHI.

A história do Chico Prego e a lenda do Pássaro de Fogo

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Etapa:  Educação Infantil

Objetivos: 

  • Trabalhar a identidade dos estudantes respeitando as diversidades. 
  • Dar oportunidade para que as crianças narrem as suas experiências com relação a cultura de Serra. 
  • Valorizar o patrimônio histórico-cultural do município. 
  • Promover a interação entre as crianças, famílias e escola. 

Tempo sugerido para a atividade: 2 aulas


Intencionalidades pedagógicas: Compreender as diferenças entre as diversas culturas, valorizando e respeitando suas peculiaridades. Compreender a cultura popular e valorizar o território de Serra. Identificar a produção artística da cultura capixaba, especialmente a serrana. 

Como acontece: Em um primeiro momento o  professor produz uma narrativa a partir da história do Chico Prego e da Lenda do Pássaro de Fogo. Após a narrativa, convida os estudantes a contarem as suas experiências com as histórias do Chico Prego e com a lenda Pássaro de Fogo. O  professor  faz o registro das narrativas das crianças por meio de texto ou gravação. 

Em um segundo momento, o professor faz a leitura do livro “Meu crespo é de rainha” e segue com a discussão sobre diversidade. A seguir os alunos são convidados a criar um desenho que represente a sua própria identidade. Os desenhos serão compartilhados com todos ao final da aula. 


Gosto muito do que vejo

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Etapa:  Ensino Fundamental I – anos iniciais

Objetivos: 

  • Aprender a lidar com as emoções. 
  • Fortalecer a autoestima e desenvolver habilidades de expressão e comunicação através da cultura afro-descendentes.

Intencionalidades pedagógicas: Adequação ao contexto atual envolvendo cultura digital e realidade dos educandos. Diversidade de metodologias, instrumentos e procedimentos de ensino. Fortalecimento de vínculos entre os saberes nos contextos social e cultural. Compartilhar os sentimentos e encorajar a autoestima das crianças.

Como fazer: No primeiro encontro o  professor fará a leitura do livro infantil “Amoras” do autor Emicida. Após a leitura do livro, o professor apresentará uma das tirinhas “Mundo de Tayó” de autoria de Kiusam de Oliveira. Na tirinha, Tayó se contempla no espelho e diz coisas boas para si mesmo.

No segundo encontro, as crianças são convidadas a criar um figurino inspirado na personagem Tayó e desenhar ou escrever (caso a criança seja alfabetizada) os seus desejos para aquele momento. As crianças, com a ajuda da família, podem produzir pequenos vídeos com as suas vestimentas e produções visuais ou narrativas. O  professor  acessa as gravações e produz um vídeo com todas as crianças que poderá ser compartilhado com as famílias.


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