Educação Integral e Territórios Educativos nas Práticas Pedagógicas da rede municipal de ensino de Serra
Em diálogo com o documento de referência curricular do município, cerca de 200 professores de todas as etapas e modalidades de ensino da rede pública da Serra elaboraram práticas pedagógicas orientadas pela concepção de Educação Integral e Territórios Educativos.
Organizadas sob os temas Acolhimento, Linguagem e Narrativas Orais, e Identidade e Diversidade, as trinta práticas aqui apresentadas foram sistematizadas a partir da produção docente realizada no âmbito da formação O papel da Educação Integral na implementação de práticas pedagógicas integradoras no contexto da pandemia.
Ofertada em 2020 pela Fundação Vale, por meio do Centro de Referências em Educação Integral, na modalidade à distância, a formação partiu dos desafios impostos pela pandemia para discutir a importância do acolhimento e da integração escola, família e comunidade para o desenvolvimento integral dos (as) estudantes; o papel do território na valorização das identidades e diversidades locais; e refletir sobre práticas de educação antirracista e o uso de ferramentas tecnológicas para apoiar o ensino remoto no município.
Agradecemos a participação e o engajamento de cada educador e educadora na elaboração destes planejamentos e esperamos que este material possa apoiar e inspirar outras escolas e redes na implementação de propostas pedagógicas alinhadas à Educação Integral.
A Educação Integral é uma concepção que compreende que a educação deve garantir o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas dimensões – intelectual, física, emocional, social e cultural e se constituir como projeto coletivo, compartilhado por crianças, jovens, famílias, educadores (as), gestores (as) e comunidades locais.
Saiba maisTerritório Educativo é aquele que exerce uma intencionalidade formativa na vida dos sujeitos, assumindo como desafio permanente a formação integral de seus habitantes. Em relação à escola, essa concepção favorece a constituição de práticas pedagógicas que identificam, reconhecem e se articulam com saberes, agentes, tempos, espaços e dinâmicas locais, potencializando a territorialização do currículo.
Saiba maisUm currículo integrado e orientado pela concepção da Educação Integral é fruto de uma construção social e só pode ser contemplado na especificidade do contexto sócio-histórico. Para alcançá-lo, é preciso que a comunidade escolar esteja aberta para que os professores (as) e estudantes tragam às salas de aula suas experiências, indagações, memórias, modos de viver e saberes, integrando-os ao processo educativo.
Saiba maisAs práticas pedagógicas que visam à formação integral dos sujeitos devem garantir aos estudantes tempo para múltiplas interações com os conteúdos de ensino dos diferentes componentes curriculares, equilibrando a aprendizagem individualizada e colaborativa e explorando os diferentes espaços educativos dentro e fora da escola. É importante que as intencionalidades pedagógicas sejam claras e compartilhadas com os estudantes, valorizando os saberes locais e visando à formação do sujeito para pensar e agir no mundo.
Saiba maisAs práticas pedagógicas sistematizadas a partir do trabalho docente na rede municipal de educação da Serra se organizam a partir de três temas:
Como eu me sinto?
AcesseEtapa: Educação Infantil
Objetivos:
Tempo para a atividade: 2 aulas
Intencionalidades pedagógicas: A atividade pretende possibilitar um momento para que as crianças da educação infantil possam se expressar, falar do que sentem e como se sentem, identificando situações do cotidiano que as deixam felizes ou tristes. São levados em consideração o contexto e realidade das crianças; a possibilidade de recursos simples que podem ser facilmente acessados em casa e a interação com conhecimentos que colaborem com o desenvolvimento das habilidades socioemocionais das crianças.
Como acontece: A atividade poderá ser compartilhada com as turmas em grupos de WhatsApp ou em encontros síncronos por recursos on-line. Além disso, também pode ser impressa e enviada juntamente com materiais de atividades pedagógicas não presenciais, para estudantes que não acessam recursos tecnológicos.
O responsável pela criança, em casa, deverá providenciar o material necessário para desenhar e fazer a mediação, preferencialmente participando da realização da atividade também. Quanto mais pessoas participarem, representando seus sentimentos, mais interessante ficará o momento de partilha.
Em um papel pequeno, a criança deverá escrever ou desenhar uma situação que a deixou feliz e outra que a deixou triste naquele dia. Pode ser uma situação, algo que ouviu, viu ou até experimentou.
No momento seguinte, compartilhe os desenhos e estimule a criança a contar sobre o que desenhou. Quando o adulto mediador participa do momento de conversa, o processo de discussão fica muito mais rico!
Saudades de você
AcesseEtapa: Educação Infantil
Objetivos:
Tempo para a atividade: 4 aulas
Intencionalidades pedagógicas: A família, os professores e a Unidade de Ensino ajudam no desenvolvimento da atividade, que chega através da postagem de links ou arquivos nos grupos de pais do WhatsApp. As atividades são mediadas pela família de forma direta e indiretamente pelos professores por ensino remoto, através do direcionamento de atividades e esclarecimento de dúvidas pelo envio de informações, áudios e vídeos no celular, sendo garantida a equidade com a entrega de material impresso para famílias sem acesso à internet.
As interações para devolutivas se dão pelo envio de fotos das atividades, atendimento telefônico ou chamadas de vídeo com a família e a criança, não sendo ainda seguro e aprovado pela Secretaria da Saúde do Estado do Espírito Santo a manipulação do papel impresso pelos profissionais da educação em virtude da pandemia.
Haverá gestão para controle e acompanhamento das entregas e devolutivas por meio de formulários próprios para esse fim, além de busca ativa pela Unidade de Ensino para favorecer a inclusão e evitar evasão escolar.
Como acontece: Envie a proposta às famílias das crianças através dos canais de comunicação combinados com a escola. Trata-se de uma sequência didática para uma semana de atividades:
Segunda-feira: Quem sou eu? Meu nome e o nome dos familiares (pesquisa em documentos de identidade, fotos, e registros em folhas de caderno). Sentimento de pertença e cidadania (eu/família/comunidade).
Terça-feira: Como eu sou? Características físicas (uso do espelho e desenho no caderno). E os outros, como são? (orientação para discussões sobre diversidade, respeito e tolerância).
Quarta-feira: Qual o meu tamanho? As medidas do meu universo (uso de instrumentos de medição como trena, fita métrica, palmo da mão, entre outros).
Quinta-feira: O que me emociona? Minha personalidade (preenchimento de tabelas e listas das diferentes emoções, comparando a listagem da criança com a de seus familiares para melhorar as relações interpessoais e promover a saúde física e mental).
Sexta-feira: Por que é bom ser criança? O sentido e a alegria da vida e da minha existência (comparação das diferenças entre atividades do mundo infantil e adulto, direitos e deveres, trabalho, estudo, diversão e lazer).
A família ajudará a criança a produzir uma narrativa visual de sua condição como ser humano “brincante”. Podem ser ilustrações ou fotos/áudios/vídeos de sua rotina com os brinquedos e brincadeiras, falas e percepções de si mesma como criança.
Quem sou eu?
AcesseEtapa: 1º ano do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 5 aulas
Intencionalidades pedagógicas: A família, os professores e a Unidade de Ensino ajudam no desenvolvimento da atividade, que chega através da postagem de links ou arquivos nos grupos de pais do WhatsApp. As atividades são mediadas pela família de forma direta e indiretamente pelos professores por ensino remoto, através do direcionamento de atividades e esclarecimento de dúvidas pelo envio de informações, áudios e vídeos no celular, sendo garantida a equidade com a entrega de material impresso para famílias sem acesso à internet.
As interações para devolutivas se dão pelo envio de fotos das atividades, atendimento telefônico ou chamadas de vídeo com a família e a criança, não sendo ainda seguro e aprovado pela Secretaria da Saúde do Estado do Espírito Santo a manipulação do papel impresso pelos profissionais da educação em virtude da pandemia.
Haverá gestão para controle e acompanhamento das entregas e devolutivas por meio de formulários próprios para esse fim, além de busca ativa pela Unidade de Ensino para favorecer a inclusão e evitar evasão escolar.
Como acontece: Envie a proposta às famílias das crianças através dos canais de comunicação combinados com a escola. Trata-se de uma sequência didática para uma semana de atividades:
Segunda-feira: Quem sou eu? Meu nome e o nome dos familiares (pesquisa em documentos de identidade, fotos, e registros em folhas de caderno). Sentimento de pertença e cidadania (eu/família/comunidade).
Terça-feira: Como eu sou? Características físicas (uso do espelho e desenho no caderno). E os outros, como são? (orientação para discussões sobre diversidade, respeito e tolerância).
Quarta-feira: Qual o meu tamanho? As medidas do meu universo (uso de instrumentos de medição como trena, fita métrica, palmo da mão, entre outros).
Quinta-feira: O que me emociona? Minha personalidade (preenchimento de tabelas e listas das diferentes emoções, comparando a listagem da criança com a de seus familiares para melhorar as relações interpessoais e promover a saúde física e mental).
Sexta-feira: Por que é bom ser criança? O sentido e a alegria da vida e da minha existência (comparação das diferenças entre atividades do mundo infantil e adulto, direitos e deveres, trabalho, estudo, diversão e lazer).
A família ajudará a criança a produzir uma narrativa visual de sua condição como ser humano “brincante”. Podem ser ilustrações ou fotos/áudios/vídeos de sua rotina com os brinquedos e brincadeiras, falas e percepções de si mesma como criança.
Cada pessoa é única
AcesseEtapa: 2º ano do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 2 aulas
Intencionalidades pedagógicas: A atividade objetiva estabelecimento de relações intencionais e formalizadas, em que a centralidade está no estudante e seu território, com princípio que fundamenta o desenvolvimento do aluno como um ser humano integral, que tenha maturidade, saúde e seja socialmente ativo.
Como acontece: Disponibilize um formulário para que o estudante preencha com dados pessoais. Algumas informações dependerão da ajuda e colaboração de entes próximos (idade, peso, altura, cor de cabelos, olhos, manias, preferências, qualidades e defeitos marcantes). O formulário pode ser enviado através do GoogleForms, de forma impressa ou em vídeo. As respostas da criança podem ser por registro escrito ou através de um vídeo. A criança também poderá acrescentar outras informações como: apresentar seus familiares, quem mora na sua casa, o seu brinquedo favorito e a parte da casa que mais gosta de ficar. É interessante organizar um meio para que as atividades sejam compartilhadas entre as crianças da turma e seus familiares.
Vamos nos corresponder?
AcesseEtapa: 2º ano do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 2 aulas
Intencionalidades pedagógicas: A linguagem é uma atividade humana que medeia as ações dos indivíduos na realidade concreta. Nesta perspectiva, compreende-se que é pela linguagem que o indivíduo tem acesso a todo e qualquer tipo de informação, bem como, constrói conhecimento. Assim, esta atividade intenciona oferecer subsídios para estabelecer vínculo entre todos os sujeitos envolvidos, através de interações com a linguagem literária como disparadora de reflexões, potencializando o diálogo e a troca de experiências entre os envolvidos.
Como acontece: Para esta prática, sugere-se apresentar às crianças o livro “O Carteiro Chegou”, de Allan Ahlberg e Janet Ahlberg, publicado pela Editora Companhia das Letrinhas. A partir do livro será possível compartilhar com as crianças os gêneros textuais com ênfase no processo de comunicação e sua evolução através das mídias digitais, principalmente as cartas e bilhetes. Você pode incentivar sua turma a escrever uma carta para outras crianças da turma, oferecendo uma proposta de correspondência. É possível explorar e-mails e vídeos também. A sugestão é que o tema para a comunicação entre as crianças aborde como estão se cuidando durante a pandemia. As correspondências podem ser compartilhadas entre as crianças da turma através de recursos digitais ou de forma física, encaminhando os registros para a escola, que providenciará a distribuição.
Confia em mim
AcesseEtapa: 3º ano do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 1 aula
Intencionalidades pedagógicas: A atividade busca oferecer momentos de diálogo e escuta entre as pessoas da família e a criança estudante, favorecendo uma situação em que possam se expressar e se divertir, falando dos próprios sentimentos. A realização das propostas pode ajudar a estabelecer maiores vínculos de proximidade entre os participantes.
Como acontece: Iniciar a proposta com uma música de acolhida. Você pode utilizar a canção “Sutilmente”, da Banda Skank, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=v3SQTOZO36E. Na sequência, solicite que os alunos escolham um familiar para cantar e dançar a música juntos. No momento seguinte, convide os alunos para relatar uma experiência, pedindo que produzam um texto descrevendo seus sentimentos ao escutar a música. Na próxima atividade, oriente a produção de um desenho da seguinte forma: com um único lápis o aluno e o familiar que está com ele, devem segurá-lo e tentar fazer um desenho juntos, sem se comunicar com palavras, apenas traçando juntos um desenho na folha de papel. Depois disso, devem descrever oralmente qual o desenho escolhido e o que acharam do resultado. Sugestão de questões para a conversa entre a criança e o adulto com quem fizer a atividade: Ficou parecido com o que queria desenhar? Foi fácil desenhar em conjunto? O que você achou da cooperação entre vocês para desenhar? A comunicação é importante nesse tipo de atividade?
Depois desse momento, proponha que a dupla trabalhe com o “Desenho Guiado”. Para isso, uma delas deverá estar com os olhos vendados. Essa pessoa receberá um lápis e uma folha de papel. O outro participante deve escrever o nome de uma figura em um papel, sem falar com a pessoa vendada e guiando-a para desenhar a forma escolhida. A forma para o desenho deve ser algo simples como uma estrela, um coração etc. Em seguida, a dupla deve inverter os papéis. Ao final, quando os dois tiverem terminado de desenhar, devem olhar o resultado e conversar sobre a experiência. Sugestão de questões para conversarem: Os desenhos ficaram parecidos com a figura que se esperava? Como foi desenhar com os olhos vendados? As instruções auxiliaram?
Minha escola
AcesseEtapa: 4º ano do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 1 ou 2 aulas
Intencionalidades pedagógicas: Partindo do pressuposto que cada sujeito produz cultura e se forma na relação com o mundo em que vive, a atividade busca oferecer oportunidades de acolhimento da criança diante da situação vivida no contexto da pandemia. Através de atividades em que possa se expressar por escrito e oralmente, poderá comunicar seus sentimentos e também o que está aprendendo com o vivido. Além disso, é possibilitada uma projeção de futuro. Destaca-se que os conteúdos curriculares mais sistemáticos também são considerados quando esses estudantes são acionados a sistematizar o vivido na produção de um livro que narra suas experiências. Esta proposta está organizada de forma a oferecer recursos impressos e por mídias para sua execução.
Como acontece: Prepare um roteiro de orientação ao responsável pelo estudante para que a proposta possa ser realizada em todas as suas dimensões. Para realização da prática, sugere-se a seguinte trajetória:
1) Gravação do Vídeo: Os profissionais da escola devem preparar uma filmagem da escola e das salas de aula vazias, com uma pessoa narrando uma mensagem de acolhida a sua escolha. Nesta mensagem, estimulem que o adulto converse com a criança sobre o que sente ao ver o vídeo, quais sensações ele mobiliza, se a criança está com saudade da escola, o que gostaria de fazer quando as aulas presenciais voltarem, etc.
2) Quando o responsável pelo aluno for à unidade escolar buscar as atividades impressas, informe-o que a família receberá um vídeo sobre a escola através do grupo de WhatsApp ou outro canal de comunicação e que, após assisti-lo com a criança, deverá desenvolver as atividades propostas.
3) Desenhando possibilidades: após assistir o vídeo, peça que a criança faça desenhos de como era a escola antes da pandemia, como ela está agora e como ela vê a escola no futuro. Os desenhos podem ser compartilhados através de fotos pelas redes sociais da escola ou outra forma em comum acordo entre profissionais da escola e familiares.
4) Por fim, proponha a elaboração de um livro sobre esse período de isolamento social. Para elaboração do livro, elabore o material com espaço para desenho e escrita e envie juntamente com o roteiro impresso.
É possível criar um painel de sentimentos com os alunos. Uma ferramenta que pode apoiar esse registro é o https://ideaboardz.com/ com versão gratuita e fácil de utilizar. Uma dica: coloque a página para traduzir em português facilitando a compreensão das instruções.
Você acredita nisso?
AcesseEtapa: 5º ao 9º anos do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 2 aulas
Intencionalidades pedagógicas: A proposta busca promover uma discussão necessária sobre as informações que circulam através de meios digitais para conscientizar os estudantes sobre a diferença entre informações reais e falsas. São apresentadas sugestões que colocam o estudante como protagonista do processo de ensino e aprendizagem e considera sua participação ativa como fundamental para o desenvolvimento das atividades educacionais.
Como acontece: Sugere-se que a aula aconteça por videoconferência ao vivo, agendada e organizada com antecedência. O professor apresentará por meio de vídeos ou áudios questionamentos sobre a temática proposta para esta atividade. Alguns exemplos: Você conhece o termo fake news? Tem algum exemplo recente para compartilhar? O que sabe sobre impactos da propagação de uma fake news? Em seguida, solicite que os alunos se organizem em pequenos grupos e compartilhe com eles algumas informações que circulam na mídia para que eles possam analisar se as informações são confiáveis ou não. O site do grupo “Médicos sem Fronteiras” tem uma publicação sobre fake news a respeito da Covid-19 que pode ser utilizada como referência para que o professor prepare sua apresentação. Na sequência, oriente que os estudantes façam pesquisas na internet, verificando fontes, analisando imagens, palavras-chave, etc. Solicite que registrem as informações obtidas.
Na aula seguinte, promova um diálogo sobre as pesquisas realizadas pelos grupos. O ideal é que este momento também ocorra por videoconferência de forma síncrona, ou seja, ao vivo.
Para finalizar, solicite que cada aluno escreva um texto sobre o que aprendeu em relação ao tema “fake news”.
Quizz interativo
AcesseEtapa: 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 1 aula
Intencionalidades pedagógicas: Trata-se de uma proposta que pode ser utilizada de forma colaborativa entre os professores da unidade de ensino, na qual todos podem contribuir com questões para o banco de dados que elaborará os desafios para os estudantes. Além disso, os estudantes podem ser estimulados a participar de um momento de estudo mais dinâmico e interessante.
Como acontece: Elabore, em parceria com outros professores da sua unidade, algumas questões de um tema previamente escolhido para o trabalho com os alunos. Busque temas inerentes ao momento vivido e que favoreçam a interdisciplinaridade. As questões deverão ser cadastradas no site https://create.kahoot.it/, onde será necessário cadastrar uma conta de acesso. É possível utilizar a versão gratuita com bastante eficiência. O site armazenará as questões e os alunos deverão, por meio de uma chave de acesso comum que será disponibilizada pelo site após o cadastramento das questões, fazer login e responder às questões em formato de quiz interativo. Conforme acertam vão acumulando pontos. Quem responde mais rápido e de forma correta ganha mais pontos. Ao final do quiz, a plataforma comunica a colocação dos jogadores. O objetivo não é saber quem ganhou, mas trazer esse momento de lazer e diversão para os alunos, mostrando que a escola pode ser lugar de ludicidade e acolhimento.
Água é vida
AcesseEtapa: 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 3 aulas
Intencionalidades pedagógicas: Esta atividade está atrelada ao comprometimento com a educação voltada para a formação da consciência crítica, assegurando a especificidade de cada área do conhecimento, mas também propondo uma integração entre os diferentes componentes curriculares. Ela permite ainda um trabalho educacional em diálogo com o mundo, a partir de assuntos da contemporaneidade que circulam nas mídias e nas relações cotidianas.
Como acontece: Inicialmente, instigue os estudantes com a seguinte problemática: “Como podemos utilizar a água com sabedoria, sem qualquer prejuízo ao processo de higienização na prevenção ao novo Coronavírus?” Em seguida, mostre algumas imagens que relacionam a higiene e o consumo de água, juntamente com a seguinte frase: A ÁGUA É NOSSA PRINCIPAL ALIADA NA LUTA CONTRA O CORONAVÍRUS. USE COM SABEDORIA!
Durante a pandemia, tem sido comum a presença nos meios de comunicação de campanhas e informações acerca da importância da higiene no combate ao coronavírus, porém desassociadas do consumo consciente da água. Nesta proposta, fomente que o estudante, junto com a sua família, reflita sobre o consumo de água no combate à pandemia. Depois disso, solicite que cada aluno relate a experiência da família por meio de uma breve produção de texto. Os textos deverão ser enviados aos professores. Após essa produção, peça que os alunos registrem em um curto vídeo alguma ação, como lavar as mãos, por exemplo, alertando para o consumo consciente de água, e compartilhe no grupo de mensagens da turma.
A cor da minha pele
AcesseEtapa: anos iniciais EFI
Objetivos:
Tempo sugerido para a atividade: 4 aulas
Intencionalidades pedagógicas: A atividade está baseada na proposta curricular do município de Serra em que prevalece a concepção sócio-histórica do sujeito. É fundamental proporcionar aos alunos uma participação ativa e dialógica de modo que possam reconhecer-se e identificar-se com a atividade pedagógica proposta. Esta atividade amplia o repertório cultural dos estudantes através da literatura e da arte para uma educação antirracista, a qual é imprescindível para a formação integral dos sujeitos em diálogo com um currículo crítico e descolonizado.
Como acontece: Faça uma pergunta inicial aos estudantes “Qual a cor do lápis cor de pele?” Após ouvir as respostas dos estudantes, inicie a leitura em voz alta da história da menina Coraline, do livro “A cor de Coraline” (Editora Rocco), escrito e ilustrado por Alexandre Rampazzo. Segue um trecho do livro para orientar a realização dessa atividade: “Certa manhã Coraline estava na sala de aula, quando um coleguinha se aproximou e disse: Coraline, você me empresta o lápis cor de pele? Essa pergunta deixou a menina intrigada. Ela olhou para sua caixa de lápis de cor e pensou: Cor de qual pele?”
A partir da leitura do livro, pergunte aos seus estudantes: “Nós todos temos a mesma cor de pele?” e instigue-os a observar o tom da própria pele. A partir do livro “A cor de Coraline” explore nas aulas subsequentes temas como: identidade, representatividade e empatia.
Você poderá ainda elencar outros temas para discutir com os (as) estudantes como a grande variedade das características físicas com relação ao peso; altura; formato de rosto; tipos e cores de cabelo; de olhos e de tons de pele. Assim poderá explorar a diversidade étnica e cultural do território brasileiro.Os (as) estudantes serão convidados a produzir um auto retrato colorindo-o de acordo com sua cor de pele e a conhecer o “Projeto Humanae”*, criado pela fotógrafa e artista brasileira Angélica Dass. A culminância da proposta é a criação de um painel com todos os autorretratos das turmas.
A travessia
AcesseEtapa: anos iniciais EFI
Objetivos:
Tempo sugerido para a atividade: 4 aulas
Intencionalidades pedagógicas: Estar atento para o fato de que as diversas temporalidades não podem ser compreendidas, em todas as suas singularidades, com o olhar atual. Com propósito, a dimensão da temporalidade é uma das categorias mais centrais na apreensão do conhecimento histórico. Além disso, estar atento para as singularidades e diversidades. Esta atividade amplia o repertório cultural dos estudantes através da história e da arte para uma educação antirracista, a qual é imprescindível para a formação integral dos sujeitos em diálogo com um currículo crítico e descolonizado.
Como acontece: O professor, a partir de seu conhecimento, conta, através de uma narrativa apropriada para estudantes dos anos iniciais do EFI, a história do navio negreiro. Em outro momento o professor orienta os seus estudantes a construírem, com materiais reciclados, um navio, atividade que será realizada com a ajuda da família após a aula. Encoraja-os a observarem se o navio construído flutua de modo a despertar a curiosidade dos estudantes a partir de algumas perguntas disparadoras: O que faz o navio flutuar? Porque o navio afunda? A partir da escuta das respostas dos estudantes, o professor, de modo a relacionar as respostas com o contexto histórico trabalhado a partir da narrativa inicial, o professor lança mão de outra pergunta: Como o navio negreiro conseguiu ficar tanto tempo no mar e navegar por longa distância?
Em outro momento com os estudantes, o professor retoma a história da boneca Abayomi e ensina aos alunos como confeccioná-la. O mapa do continente africano é, também, apresentado aos alunos. Com a ajuda da família os alunos farão as suas bonecas após a aula.
Em outro momento, os estudantes compartilham as suas produções com os demais colegas e o professor faz a leitura de um texto sobre a capoeira. A partir da leitura, os alunos serão convidados a trazer os seus conhecimentos prévios sobre a cultura da capoeira como os instrumentos utilizados nas rodas; os passos mais comuns bem como os diferentes tipos de capoeira. Por fim, o professor faz uma síntese sobre a história do continente africano e a relação com a cultura e costumes brasileiros a partir de todos os elementos trabalhados nas aulas.
As riquezas do território da Serra
AcesseEtapa: EFII e EJA
Objetivos:
Tempo sugerido para a atividade: 3 aulas
Intencionalidades pedagógicas: Mediante as Orientações Curriculares de Serra em consonância com outros documentos, observamos que sempre ressaltam a necessidade e a importância de promover uma educação que acolha a multiplicidade de saberes, valores e fazeres de seus alunos, que construa novas práticas educativas capazes de efetivar uma aprendizagem contextualizada e significativa.
Dessa forma, os conceitos de diferença cultural e de interculturalidade nos apontam para o fato de que não se trata apenas do reconhecimento e da aceitação da diversidade cultural, nem muito menos de representar a voz dos diferentes, dos silenciados e dos excluídos, mas observar as categorias de contradição e de conflito presentes nesse cenário.
Com isso, evidencia-se a necessidade de reconhecimento das diferentes matrizes culturais, locais e regionais da realidade sócio-histórica, cultural e econômica dos educandos. Matrizes culturais desse lugar e sua história. Assumir esse posicionamento significa dizer que a escola precisa, então, dialogar com as e a partir das diferenças culturais, que a educação pode ser intercultural, porque não se trata de aceitar ou de conviver com o outro que é diferente, ou de tratar o diferente como exótico ou como um estereótipo, ou então como alguém que foi privado de algo que eu tenho que completar, preencher. A questão da diferença cultural vai, então, além do respeito ou da tolerância.
Esta atividade amplia o repertório cultural dos estudantes através da história e da arte para uma educação antirracista, a qual é imprescindível para a formação integral dos sujeitos em diálogo com um currículo crítico e descolonizado.
Como acontece: O professor, a partir dos seus conhecimentos prévios, produz uma narrativa sobre a história do município de Serra. Para compor a narrativa, é importante a apresentação de imagens antigas e atuais do município de maneira a se observar as mudanças ao longo do tempo. As áreas como a ecologia, geologia, história e geografia são acessadas para se produzir conhecimento a partir do contexto do território de Serra.
Em um segundo momento, o professor produz uma narrativa sobre a diversidade étnico –racial e cultural que compõe o município de Serra. Os potenciais culturais e históricos são apresentados com o apoio de imagens/fotos como: Casa de Pedra, Casa do Congo Mestre Antônio Rosa, Centro de Histórias e Memórias de Carapebus, Museu Histórico da Serra, Sítio Histórico de Queimado, Igreja e Residência de Reis Magos, Igreja Nossa Senhora da Conceição, Igreja de São João Batista de Carapina, Santuário das Formigas Bordadeiras, Estátua de Chico Prego, Associação das Bandas de Congo – ABC, Associação dos Artesãos da Serra.
Para a culminância deste trabalho será solicitado aos estudantes um registro sobre os temas discutidos nas aulas com pesquisas adicionais (internet, jornais, revistas, fotos, etc.) o qual visa complementar as informações sobre os patrimonio histórico-cultural de Serra e as relações com as múltiplas identidades e diversidade étnico-racial dos moradores da região.
A festa de São Benedito: pluralidade, respeito e tradição na Serra (ES)
AcesseEtapa: EFII anos finais
Objetivos:
Tempo para a atividade: 3 aulas
Intencionalidades pedagógicas: Identificar o assunto de um texto narrado ou impresso. Compreender que um texto é composto por diferentes palavras. Reconhecer diferentes tempos e culturas (comunidades indígenas, quilombolas etc.) e identificar suas características em diferentes ocasiões cotidianas (escola, comunidade).
Como acontece: O professor apresenta aos estudantes como surgiu a tradição da Festa de São Benedito. Iniciar contando que a festa foi realizada pela primeira vez, oficialmente, em 1826 e que todos os anos atrai um público de mais de 100 mil pessoas do Estado do Espírito Santo para a cidade de Serra nos dias 25, 26 e 27 de dezembro.
Segundo a tradição que foi passada de pai para filho ao longo dos anos, a festa é comemorada em homenagem ao santo negro que socorreu um navio naufragado que carregava escravos pela costa do Espírito Santo. Diante do desespero e do medo da morte invocaram a proteção de São Benedito.
De acordo com a história, graças às preces, os escravos conseguiram sobreviver abraçados ao mastro que se desprendeu do navio e os levou até à praia.
Diante disto, a tradição da festa gira em torno do mastro simbólico, sendo caracterizada pela sua cortada, puxada, fincada e retirada.
Em outro momento com os estudantes, o professor apresenta todas as etapas da festa as quais serão, resumidamente, apresentadas a seguir:
Em outro momento, o professor convida os estudantes a produzirem um texto sobre as suas percepções sobre a história narrada incluindo, por exemplo, a participação de suas famílias na festa, a importância da festa para o município, a relação da festa com a diversidade e identidades da região, entre outros.
Cultura e Saberes dos povos africanos e indígenas no território da Serra (ES)
AcesseEtapa: EFII e EJA
Objetivos:
Tempo para a atividade: 5 aulas
Intencionalidades pedagógicas: Trata-se de uma proposta interdisciplinar em que serão acessados os conhecimentos historicamente produzidos nas áreas de história/geografia, língua portuguesa e matemática. Produção de textos que possam abranger a cultura indígena e sua influência na constituição do povo brasileiro e a história apresentando o Egito, continente africano, como o berço da matemática.
Como acontece: Na aula 1 os estudantes serão convidados a assistir a um vídeo sobre os povos indígenas produzido pela TV Brasil o qual pode ser acessado através do link: https://www.youtube.com/watch?v=ZecRLbA7H3w. Ao final da aula 1 e na aula 2, os alunos serão encorajados pelo professor a compartilharem as suas impressões sobre o vídeo com algumas questões disparadoras: 1) Quais as influências dos povos indígenas no município de Serra?; 2) Quais os principais desafios enfrentados pelos povos indígenas brasileiros? 3) Qual a importância de se preservar e proteger os povos indígenas? 4) Quais os caminhos para se proteger os povos indígenas? As discussões realizadas deverão ser registradas pelos estudantes para compor com texto coletivo que será compartilhado com todos os estudantes.
Na aula 3, os estudantes serão convidados a assistir um vídeo que apresenta a matemática no Egito e na Babilônia. O vídeo produzido pela UNIVESP pode ser acessado através do link: https://www.youtube.com/watch?v=-T4NtKFDTv4. Ao final da aula 3 e na aula 4 os alunos serão encorajados pelo professor a compartilharem as suas impressões sobre o vídeo com algumas questões disparadoras: 1) Como o continente africano é apresentado para nós brasileiros através das mídias? 2) Você sabia da importância dos egípcios na história da matemática? 3) Quais outras contribuições dos povos africanos para a humanidade que você conhece e que não são divulgados? 4) Como são as cidades do continente africano?
Na aula 5, orientados pelo professor, os estudantes irão produzir, coletivamente, um texto síntese referentes às atividades realizadas utilizando-se da ferramenta google docs, caso a atividade seja realizada no contexto de distanciamento social. O texto produzido será compartilhado com as famílias e outros estudantes da escola.
Educação antirracista: a história de luta do Movimento Negro
AcesseEtapa: EFII e EJA
Objetivos:
Tempo para a atividade: 5 aulas
Intencionalidades pedagógicas: Valorizar a cultura negra e elevar a auto-estima dos alunos. Promover a união, a paz, a fraternidade e a valorização das “diferenças” e dos talentos de todos. Valorizar os potenciais educativos de Serra.
Como acontece: Em um primeiro momento, o professor inicia uma discussão sobre a importância de se trabalhar a valorização das diferenças na escola a partir da questão disparadora: 1) Qual é o nosso lugar no mundo enquanto pretos, pardos, indígenas e quilombolas? Ao final da aula 1 e aula 2, o professor aprofunda-se no tema sobre os povos africanos e indígenas no Brasil e as suas influências em Serra (ES).
Na aula 3, o professor apresenta a história do movimento negro a partir da vídeo aula do professor Gustavo Forde do Instituto Federal do Espírito Santo. Ao final da aula 3 e nas aulas 4 e 5, o professor dispara a discussão com base em algumas questões para a reflexão: 1) O que a história tem a nos dizer sobre as desigualdades sociais e raciais tão evidentes no Brasil? Qual a importância do movimento negro e suas conquistas? Quais os impactos dessas conquistas para a toda a população brasileira? Qual a sua percepção sobre as questões raciais no município de Serra? Qual o papel da escola no combate ao racismo? Todas essas reflexões deverão ser registradas por cada aluno em formato de texto.
O professor proporcionará um momento para que todos os alunos compartilhem as suas produções.
Imigração e a diversidade cultural na Serra (ES)
AcesseEtapa: EFII (anos finais) e EJA
Objetivos:
Tempo sugerido para a atividade: 4 aulas
Intencionalidades pedagógicas: Esta atividade está atrelada no comprometimento com a educação voltada para a formação da consciência crítica, sem que cada área do conhecimento perca sua especificidade, mas que se efetive em uma relação de troca, neste caso, poderá ser acrescentada percepções de outras disciplinas como história, por exemplo.
Como acontece: Na aula 1, o professor desperta o interesse dos estudantes com informações gerais sobre as diversas manifestações culturais que ocorrem no Estado, especialmente no município de Serra, como o congo, a moqueca, panela de barro, o forró, as festas temáticas como a “Festa Pomerana” originada da imigração italiana além das manifestações religiosas. O município de Serra possui perfil atrativo que estimula a chegada de pessoas de diferentes partes do estado, país e até mesmo do mundo, devido às suas potencialidades econômicas.
Esse movimento de chegada de pessoas no município é claramente manifestado nas escolas no modo de falar, de agir, de se vestir dentre outras variadas formas de mostrar a pluralidade do município. A imigração no Espírito Santo é manifestada à luz dessa diversidade.
Na aula 2 o professor distribui temas relacionados à cultura serrana para que os alunos realizem as suas pesquisas. Na aula 3, as produções são compartilhadas. É um momento de tirar as dúvidas.
A aula 4 corresponde à culminância da proposta com a criação de um vídeo. Nesta produção os alunos vão expor cartazes com figuras, objetos que representam a manifestação cultural serrana como instrumento musical, prato culinário, vestimenta, execução de música etc.
Identidade e Pertencimento: a valorização de si e do outro
AcesseEtapa: Ensino Fundamental I
Objetivos:
Tempo sugerido para a atividade: 5 aulas
Intencionalidades pedagógicas: Abordagem fundamentada na perspectiva sócio-histórica (Vygotsky). Aposta no caráter interdisciplinar do conhecimento. Produção do conhecimento de forma coletiva, interativa e intersubjetiva. Currículo como produção cultural em nível local e global. Identidade como construção imaginária, relacional constituída a partir da identificação de uma alteridade. Construção de conhecimento dos sujeitos sobre suas histórias, origens e direito à herança planetária.
A aula 1 se inicia com a leitura do seguinte fragmento lido pelo professor: “Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer. Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura...” (Fernando Pessoa).
A seguir é apresentada a proposta do projeto: “Da beleza que vemos à beleza que somos” a qual prevê a realização de cinco atividades, sendo desenvolvidas uma para cada dia da semana ou aula. A proposta é levar o estudante a pensar o território serrano como Terra e Cultura, os ancestrais como raízes, a geração atual como árvores e o que somos, pensamos e fazemos como fruto para as próximas gerações. Ainda na aula 1 são oferecidos materiais de pesquisa sobre a história do município de Serra, bem como seus pontos turísticos, história de seus antepassados e suas lutas, músicas e festas típicas e religiosidade. A turma será dividida em equipes. Os alunos receberão o material de estudo sobre o município de Serra, sendo designado um tópico para ser aprofundado por cada equipe.
Na aula 2: Grande parte das famílias dos alunos do litoral do município vivem da pesca e comercialização de peixes ou artesanatos. Também frequentam os pontos turísticos da região e participam das festas culturais. Por isso, esse encontro será destinado às orientações para pesquisa, entrevistas e registro das atividades A proposta é que os estudantes realizem entrevista junto aos seus familiares (história da família, suas crenças, origem étnica). O objetivo é investigar as contribuições e os aprendizados deixados pelos antepassados e as vivências adquiridas e valorizadas do local em que moram. Os relatos orais e escritos, bem como fotos e vídeos da família nesses locais servirão como material de apoio para elaboração da atividade final e compartilhamento com todos os estudantes.
Na aula 3: Reunião dos grupos por meio virtual para compartilhamento das fontes históricas adquiridas com as famílias, análise dos materiais disponibilizados pelo professor e produções individuais. Depois de terem estudado toda a riqueza e a beleza da Serra, o professor convida os seus estudantes a refletirem sobre o que é mais importante, rico e belo: a cidade com sua natureza ou as pessoas e sua história, costumes e tradições? O que você, sua família e seus colegas acham? O que vocês ainda não conheciam sobre a Serra? O que vocês acharam mais importante conhecer sobre nossa região? O objetivo desses questionamentos é levar os alunos a compreenderem que meio ambiente e existência humana são igualmente importantes e exigem luta pela sua preservação, sobrevivência com dignidade e valorização dessa rica diversidade.
Na aula 4: Reunião dos grupos por meio virtual para elaboração de material para apresentação. Preparar cartazes, textos, ilustrações ou vídeos para apresentar no próximo encontro virtual, que será a culminância sobre a aquisição de novos conhecimentos e sentimento de pertencimento e valorização dos nossos territórios, de si e do outro, adquiridos nesses estudos. A expectativa é que a produção dos alunos revele a valorização de si mesmo e dos outros, com suas tradições e histórias de vida, bem como as tradições, costumes, culturas, histórias, paisagens naturais e urbanas do município onde vivemos.
Na aula 5: Culminância dos trabalhos com as apresentações dos grupos pelo aplicativo Google Meet. Avaliação processual e contínua feita pelo professor durante toda a semana e através da produção final apresentada pelas equipes.
A história do Chico Prego e a lenda do Pássaro de Fogo
AcesseEtapa: Educação Infantil
Objetivos:
Tempo sugerido para a atividade: 2 aulas
Intencionalidades pedagógicas: Compreender as diferenças entre as diversas culturas, valorizando e respeitando suas peculiaridades. Compreender a cultura popular e valorizar o território de Serra. Identificar a produção artística da cultura capixaba, especialmente a serrana.
Como acontece: Em um primeiro momento o professor produz uma narrativa a partir da história do Chico Prego e da Lenda do Pássaro de Fogo. Após a narrativa, convida os estudantes a contarem as suas experiências com as histórias do Chico Prego e com a lenda Pássaro de Fogo. O professor faz o registro das narrativas das crianças por meio de texto ou gravação.
Em um segundo momento, o professor faz a leitura do livro “Meu crespo é de rainha” e segue com a discussão sobre diversidade. A seguir os alunos são convidados a criar um desenho que represente a sua própria identidade. Os desenhos serão compartilhados com todos ao final da aula.
Gosto muito do que vejo
AcesseEtapa: Ensino Fundamental I – anos iniciais
Objetivos:
Intencionalidades pedagógicas: Adequação ao contexto atual envolvendo cultura digital e realidade dos educandos. Diversidade de metodologias, instrumentos e procedimentos de ensino. Fortalecimento de vínculos entre os saberes nos contextos social e cultural. Compartilhar os sentimentos e encorajar a autoestima das crianças.
Como fazer: No primeiro encontro o professor fará a leitura do livro infantil “Amoras” do autor Emicida. Após a leitura do livro, o professor apresentará uma das tirinhas “Mundo de Tayó” de autoria de Kiusam de Oliveira. Na tirinha, Tayó se contempla no espelho e diz coisas boas para si mesmo.
No segundo encontro, as crianças são convidadas a criar um figurino inspirado na personagem Tayó e desenhar ou escrever (caso a criança seja alfabetizada) os seus desejos para aquele momento. As crianças, com a ajuda da família, podem produzir pequenos vídeos com as suas vestimentas e produções visuais ou narrativas. O professor acessa as gravações e produz um vídeo com todas as crianças que poderá ser compartilhado com as famílias.
Histórias da Serra
AcesseEtapa: Educação Infantil
Objetivos:
Tempo para a atividade: 1 semana de aulas
Intencionalidades pedagógicas: Através da realização de atividades usando recursos variados e pesquisas sobre o município da Serra por meio de mapa regional do município, poesias, textos, imagens, entre outros recursos da internet, oferecer possibilidades para que as crianças conheçam e valorizem a história local. Assim, são intencionalidades desta proposta:
Como acontece: Primeiramente conte a história capixaba "A lenda do Pássaro de Fogo":
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Depois de apresentar a lenda para a criança, converse sobre o que mais lhe chamou a atenção. Em seguida, peça para que faça um desenho do pássaro de fogo em qualquer papel disponível em casa.
Na sequência, apresente informações sobre a história da Serra. É possível acessar informações locais na narração de Clério José Borges, historiador local, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=iS4ZFqm5s0c Após a história, converse sobre os pontos turísticos da Serra, destacando os parques, comidas típicas e festividades. Converse com a criança sobre a importância de se pertencer a uma comunidade, cultura e costumes locais. Em seguida, localizar junto com a criança, no mapa, a região onde moram. Também podem localizar as regiões de praias, shoppings, o monte do Mestre Álvaro, entre outros. O mapa atualizado da Serra (ES) pode ser encontrado em https://mapas.serra.es.gov.br/civitasGeoPortal/
Para finalizar, realize a leitura da poesia “Serra”, de Clério José Borges:
SERRA, MUNICÍPIO ONDE A NATUREZA,
EM FORMA INFINITAS TODO DIA,
MOSTRA ENCANTO EM INEBRIANTE BELEZA,
FORMANDO TERRA DE INTENSA MAGIA.NESTA TERRA A SUA MELHOR RIQUEZA
É O SEU POVO TRABALHADOR QUE CRIA
ESPERANÇA DE UMA GRANDE CERTEZA
DE QUE AQUI SÓ HAVERÁ PAZ E ALEGRIA,SERRA DO MESTRE ÁLVARO TÃO IMPONENTE,
DO SEU POVO AMIGO, NOBRE E VALENTE,
AGORA SE EXPANDE EM TECNOLOGIA.
SERRA, DOS CONGOS DE SÃO BENEDITO,
DO QUEIMADO, DE UM POVO NOBRE, BONITO,
A QUEM PRETO HOMENAGEM EM POESIA.
Após a leitura do poema, peça para que a criança crie uma expressão artística com elementos da natureza sobre as belezas do Município de Serra. Exemplos: praia que frequentaria, Casa de Pedra (Jacaraípe), Igrejas históricas do Município, Chico prego, entre outros.
Eu, narrador
AcesseEtapa: Educação Infantil
Objetivos:
Tempo para a atividade: 2 semanas de aulas
Intencionalidades pedagógicas: Atividade que visa abordar diferentes manifestações linguísticas, incentivando o protagonismo infantil e a participação das famílias nas atividades escolares.
Como acontece: Solicite que a família escolha, juntamente com a criança, uma foto tirada com a família em algum lugar do município da Serra (ES). Proponha a atividade “Eu, narrador”, na qual a criança irá àquele momento registrado na foto e socializará por vídeo ou áudio com a equipe escolar. A partir das narrativas das crianças, faça o registro escrito de cada história e compartilhe com toda turma. Os familiares das crianças também poderão ser convidados para relatarem algumas vivências relacionadas ao município da Serra. Pode ser uma história pessoal, lendas da localidade etc). Esse relato será feito, à princípio, para a criança, que fará a ilustração (desenho) do relato. Para finalizar a proposta, organize um “Mural de Narrativas”, com a socialização dos relatos das famílias, juntamente com as ilustrações dos alunos.
Nossas brincadeiras, nossas histórias
AcesseEtapa: Educação Infantil
Objetivos:
Tempo para a atividade: 1 aula
Intencionalidades pedagógicas: A atividade proposta intenciona valorizar e resgatar as culturas infantis, possibilitando que as crianças possam reviver brincadeiras da tradição popular. Além disso, favorece que a aprendizagem ocorra de forma lúdica e com a participação ativa das crianças durante sua realização, envolvendo os familiares e valorizando as interações em casa.
Como acontece: Em primeiro lugar, organize um questionário para enviar às famílias sobre as brincadeiras que as crianças fazem em casa atualmente e sobre quais brincadeiras eram feitas quando crianças. O formulário pode ser impresso ou produzido através de uma ferramenta como o Google Forms. Os dados deverão ser sistematizados e compartilhados com a família juntamente com um texto que fale sobre a importância da brincadeira infantil. A ideia é colaborar com a conscientização da família sobre o quanto o ato de brincar é fundamental na formação das crianças. Proponha que as crianças, juntamente com suas famílias, façam uma pesquisa de imagens com brincadeiras em revistas ou outros materiais que estiverem disponíveis. Caso não seja possível acessar as revistas, pode ser uma pesquisa de imagens na internet feita pelo celular ou outro dispositivo conectado à rede. Depois disso, solicite que a família ensine para criança brincadeiras que faziam quando eram pequenos. Após brincar bastante, registrar as brincadeiras através de desenhos. Vídeos curtos e fotos dos desenhos produzidos pelas crianças podem ser compartilhados com a escola para que a equipe organize o registro e compartilhe com toda a turma.
Medo de quê?
AcesseEtapa: Educação Infantil
Objetivos:
Tempo para a atividade: 1 aula
Intencionalidades pedagógicas: A atividade proposta intenciona possibilitar que as crianças expressem seus sentimentos com diferentes linguagens. O uso da literatura infantil, da oralidade, da expressão gráfica e da exploração de material para fazer esculturas, oportuniza que as crianças usem recursos variados para dizer do que sentem, ampliando repertório e comunicando ideias e necessidades. A interação com a família é fundamental na construção de um ambiente de confiança para o desenvolvimento infantil.
Como acontece: Apresente a história “Tenho medo, mas dou um jeito”, da autora Ruth Rocha, publicado pela editora Ática. A escola pode providenciar um vídeo que conta a história para ser apresentado pela família, em casa, através de algum recurso de mídia, como por exemplo, Youtube ou WhatsApp. Após a história, convide a criança a desenhar o que mais tem medo. Sugira que a família faça uma conversa sobre o que for manifestado pela criança, procurando acolher suas emoções e encorajá-la a enfrentar os medos. As produções deverão ser compartilhadas com a escola para acompanhamento da atividade e posterior compartilhamento.
Narrar para conhecer: quadrinhos que contam
AcesseEtapa: 2º ano do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 2 aulas
Intencionalidades pedagógicas: A proposta de atividade intenciona possibilitar a produção de texto de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação, bem como realizar o planejamento do texto a ser escrito, considerando tema, objetivo e interlocutores. Ao realizar a atividade proposta o estudante será levado a compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes finalidades e diferentes gêneros; aprender a definir o título do texto em função do seu conteúdo e das finalidades discursivas; aprender a utilizar letras maiúscula e minúscula na produção de textos escritos; produzir textos utilizando sinais gráficos que colaboram na produção do sentido do texto: acentuação, pontuação e outros símbolos usados na escrita.
Como acontece: O aluno juntamente com o seu responsável narra, em forma de quadrinhos, alguma experiência cultural que conhece referente ao território de Serra (ES). Caso não se lembre, poderá fazer uma pesquisa sobre o tema para ampliação de repertório. O aluno que tiver acesso à internet pode usar o aplicativo Pixton para produzir seu trabalho. A atividade também pode ser realizada em folhas de sulfite, dobradas ao meio. Neste caso, sugerimos usar muito material de pintura para deixar bem colorido. A história deverá ter pelo menos 10 quadrinhos.
Poemas e sensibilidades
AcesseEtapa: 4º e 5º anos do Ensino Fundamenta
Objetivos:
Tempo para a atividade: 2 aulas
O poema é um gênero literário que apresenta particularidade em sua estrutura que facilita sua identificação, mas é necessário mais que isso para uma boa proposta de atividade. Sugerimos iniciar Inicie a proposta com a leitura do poema “Vento”, de Manoel de Barros, porém a mesma proposta pode ser desenvolvida com outro poema da preferência do educador. É fundamental que seja uma obra de boa qualidade linguística e que possibilite um processo aprofundado de interpretação.
Solicite que o aluno, após fazer a leitura do poema, expresse o que compreendeu e o que sentiu, fazendo uma ilustração para o texto. Na sequência, sugira uma pesquisa sobre o autor, através de recursos da internet. É importante orientar a pesquisa.
Por fim, oriente os (as) estudantes a produzirem um poema com o mesmo tema do poema lido e solicite o envio. Construa um mural com as poesias e compartilhe com toda turma.
Pesquisar e escrever para aprender
AcesseEtapa: 3º ano do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 1 aula
Intencionalidades pedagógicas: Investigar temas de interesse científico e cultural acerca do município da Serra (ES), reconhecendo os diferentes fatores que fazem parte da história do município, sua coletividade, as transformações das paisagens e valorizando a comunidade. Desenvolver atividades que ampliem o repertório linguístico dos estudantes e favoreçam a aprendizagem.
Como acontece: Faça a leitura do texto “Lenda das águas”:
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Oriente que os (as) estudantes realizem a leitura mais de uma vez para melhor assimilação e compreensão. É indicado que alguém da família acompanhe o processo de leitura para fazer as devidas orientações, se necessário. Em seguida, solicite uma pesquisa escrita, que pode ser registrada no caderno de Ciências, para descobrir os nomes de alguns rios, lagos e lagoas que existem no município da Serra. Depois, oriente que cada estudante escolha um desses recursos naturais para fazer um registro mais detalhado:
Depois desse momento, os (as) estudantes deverão pesquisar figuras de rios preservados e não preservados e escrever o que os seres humanos fizeram para tornar esse ambiente modificado.
A participação da família é muito importante na realização das atividades propostas, por isso, o familiar que for acompanhar as produções do estudante auxilia nas fontes de pesquisa (livros, internet, revistas, blogs, sites etc.) e nas reflexões, conversando sobre os assuntos que permeiam a atividade. É importante levar a criança a relacionar “A lenda das águas” com a pesquisa realizada.
O que é ser criança?
AcesseEtapa: 5º ano do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 2 semanas de aula
Intencionalidades pedagógicas: A intenção é trabalhar com as crianças propostas didáticas que favoreçam o trabalho com o texto, o desenvolvimento da oralidade, das práticas de leitura e de produção de textos.
Como acontece: A proposta é uma sequência didática que poderá ser desenvolvida no período de 2 semanas de aulas. 1) Iniciar a interação recitando o poema de Cordel com o título “Como era bom ser criança”, de Bráulio Bessa, para as crianças. Também é possível apresentar o áudio da gravação ou ainda fazer um vídeo para ser compartilhado. Áudio disponível em https://youtu.be/keJT2b_dBiE. 2) Professores e familiares falam um pouco sobre o que foi a infância relatando que há momentos bons, mas, também, momentos ruins mesmo quando se é criança, destacando que os adultos já foram da idade deles um dia. 3) Faça uma explanação sobre o que é, qual a história/origem e as características do gênero literário cordel, por meio da escrita ou de vídeo-aula. 4) Será que criança escreve e recita Cordel? Mas o que é ser criança neste mundo? Faça provocações para que a criança pense em seu dia a dia e se tem tudo o que precisa e quer como criança neste planeta. 5) Disponibilizar o vídeo com o título “CRIANÇA RECITANDO - POR FAVOR SENHOR ADULTO DEIXE A GENTE SER CRIANÇA”, disponível em https://youtu.be/PBuyK6XAwQQ 6) Triste né! E você? Do que você precisa para ser criança? Solicite que a criança escreva um texto expressando o que ela pede aos adultos neste momento como parte de sua necessidade para viver sua infância. 7) Solicite à família que mostre à criança fotos de quando era menor e que lhe conte algumas histórias (boas ou ruins) daqueles momentos registrados por meio das fotografias. 8) Disponibilize dois vídeos com o título Ser criança: https://youtu.be/L2n4jkNV4iw e https://youtu.be/jsLnb3OK1PM 10) Vamos agora escrever Um poema de Cordel com o mesmo título da Clara e do Dudu: “O que é ser criança”. Não se esqueça do ritmo da fala, das rimas e de expressar o que sente no momento de recitar. 10) Agora é a sua vez! Recite seu poema com o sentimento que quer passar (alegria, tristeza, encanto...), em voz alta, mexendo o corpo e mostrando que nesta vida ser criança é um artista/um escritor/um compositor, uma estrela. Peça a um adulto para gravar a atividade como forma de lembrança deste momento tão importante: de aprendizado de uma cultura diferente e de entendimento que sua infância é importante para o Mundo. Assim quando, no futuro, assistir a gravação verá que desde criança é um escritor de sua própria história. 11) Para finalizar, peça que as crianças troquem com seus colegas, por e-mail ou grupo de WhatsApp a escrita e o vídeo produzido para que todos possam apreciar a arte e a beleza traduzida nos poemas infantis.
Na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Literatura de cordel é inspiração para vídeo de prevenção ao coronavírus. Para assistir e conhecer a história desta produção acesse https://ufal.br/servidor/noticias/2020/6/literatura-de-cordel-e-inspiracao-para-video-de-prevencao-ao-coronavirus
Nossas memórias, nossas vidas
AcesseEtapa: 5º ano do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 4 aulas
Intencionalidades pedagógicas: A sequência didática busca valorizar a cultura local e a experiência de cada sujeito, bem como favorecer situações de interação entre o aluno e sua família através de narrativas.
Como acontece: Inicialmente o estudante deverá conversar com os membros de sua família a respeito das lembranças e memórias que cada um possui do lugar em que viveram a maior parte de suas vidas. Poderá também estender essa conversa a outros graus de parentesco, a vizinhos, a amigos e moradores mais antigos do bairro. Caso seja possível, agendar um encontro síncrono, através de videoconferência ou outro recurso, para essa conversa. A partir desse diálogo, os alunos deverão apreciar a obra “Vila dos Queimados”, de Valter Assis que pode ser acessada em https://www.portaltemponovo.com.br/historias-de-quem-viveu-na-antiga-vila-de-queimado-2/unnamed-32/. É importante que o aluno e seus familiares conversem sobre o que observam na obra, caso ainda não a conheçam será uma ótima oportunidade para que todos se sintam mais pertencentes em seu território. A obra é muito rica em detalhes de como a população vivia na época retratada, a arquitetura local, vestimenta, comércio local e paisagens.
Após análise da obra, o estudante poderá através das ferramentas de mapa e fotografias, visitar como atualmente se encontra o que restou da vila; infelizmente somente ruínas, e talvez com um pouco de sorte encontre registros como cartas e documentos ou conheça alguns poucos moradores que ainda vivem e que guardam na memória lembranças do cotidiano e do triste episódio do tempo em que eram escravizados. Após todo esse processo, o (a) estudante deverá produzir uma expressão artística com o tema do seu bairro ou da sua rua. Poderá usar diferentes materiais para colagem, desenho e pintura, explorando diferentes técnicas de expressão plástica.
Arte e diversidade na Serra
AcesseEtapa: 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental
Objetivos:
Tempo para a atividade: 2 aulas
Intencionalidades pedagógicas: Valorizar o contexto cultural e as diversas manifestações artísticas, integrado ao conhecimento popular, para propiciar o estudo da Arte e o conhecimento da Arte local.
Como acontece: Nesta atividade, o (a) estudante deverá produzir um desenho de observação no caderno de Arte. Em primeiro lugar, oriente-os (as) a assistir aos vídeos disponibilizados nos seguintes links:
Após assistir a esses vídeos, eles(as) deverão escolher um monumento artístico existente no museu da Serra e fazer um desenho de observação utilizando os materiais que possuir.