A cor da minha pele

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Etapa:  anos iniciais EFI

Objetivos: 

  • Reconhecer-se como sujeito integrante e formador da pluralidade cultural brasileira.

Tempo sugerido para a atividade: 4 aulas


Intencionalidades pedagógicas: A atividade está baseada na proposta curricular do município de Serra em que prevalece a concepção sócio-histórica do sujeito. É fundamental proporcionar aos alunos uma participação ativa e dialógica de modo que possam reconhecer-se e identificar-se com a atividade pedagógica proposta. Esta atividade amplia o repertório cultural dos estudantes através da literatura e da arte para uma educação antirracista, a qual é imprescindível para a formação integral dos sujeitos em diálogo com um currículo crítico e descolonizado.

Como acontece: Faça uma pergunta inicial aos estudantes “Qual a cor do lápis cor  de pele?” Após ouvir as respostas dos estudantes, inicie a leitura em voz alta da história da menina  Coraline, do livro “A cor de Coraline” (Editora  Rocco), escrito e ilustrado por Alexandre Rampazzo. Segue um trecho do livro para orientar a realização dessa atividade: “Certa manhã Coraline estava na sala de aula, quando um coleguinha se aproximou e disse: Coraline, você me empresta o lápis cor de pele? Essa pergunta deixou a menina intrigada. Ela olhou para sua caixa de lápis de cor e pensou: Cor de qual pele?” 

A partir da leitura do livro, pergunte aos seus estudantes: “Nós todos temos a mesma cor de pele?” e instigue-os a observar o tom da própria  pele. A partir do  livro “A cor de Coraline” explore nas aulas subsequentes temas como: identidade,  representatividade e empatia. 

Você poderá ainda elencar outros  temas para discutir com os (as) estudantes como a grande variedade das características físicas com relação ao peso; altura; formato de rosto; tipos e cores  de cabelo; de olhos e de tons de pele. Assim poderá explorar a diversidade étnica e cultural do território brasileiro.Os (as) estudantes serão convidados a produzir um auto retrato colorindo-o de acordo com sua cor de pele e a conhecer o “Projeto Humanae”*, criado pela fotógrafa e  artista brasileira Angélica Dass. A culminância da proposta é a criação de um painel com todos os autorretratos das turmas.


  • Essa atividade pode ser realizada em condição de distanciamento social.
  • O mural com todos os autorretratos pode ser feito com o uso do software  padlet (mural interativo com versão gratuíta): e compartilhado com todos os alunos;
  • Outros livros que podem complementar esta atividade: 1-  Amoras (Emicida, 2018); 2- Sulwe (Lupita Nyong’o, 2019); 3- Meu Crespo é de Rainha (Bell Hooks, 2018); 4- Omo-Oba: Histórias de Princesas (Kiusam de Oliveira, 2009);
  • Curtas infantis que abordam o tema racismo: 1- Dúdú e o Lápis Cor da Pele, Miguel Rodrigues. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=-VGpB_8b77U&t=636s); 2- Disque Quilombola, David Reeks. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9ikGklDwENQ

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