publicado dia 09/03/2015

“Os diagnósticos são fundamentais para configurar os planos de educação como políticas de Estado”

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“A importância dos diagnósticos na elaboração dos Planos Municipais de Educação”. Esse foi o tema de mais uma das videoconferências realizadas pelo Conviva Educação na tarde desta segunda.

A mediadora, conselheira estadual de educação do Rio Grande do Sul e avaliadora educacional da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino do Ministério da Educação (Sase/MEC), Marcia Adriana de Carvalho, destacou a importância da etapa como continuidade de um processo que envolve, inicialmente, sensibilização e mobilização da comunidade educativa, constituição de um Fórum Municipal de Educação e verificação do plano municipal de educação – esteja ele em fase de elaboração ou revisão segundo as metas e estratégias apontadas pelo Plano Nacional de Educação (PNE).

Saiba +  Quais pontos são fundamentais na elaboração de um plano de educação?

Como reiterou ao longo do debate, o diagnóstico é fundamental para que o plano tenha efetivamente a ‘cara’ do território local e se configure como uma política educacional de Estado e não de governo. “Ele precisa retratar a realidade do território municipal, o que significa contemplar desde a educação infantil até a educação superior”, coloca reforçando que não se trata apenas de um olhar para a rede municipal presente.

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O diagnóstico socioterritorial na educação integral deve ser formado a partir de leituras que não separam as medidas sociais das territoriais e que tratam o território como um plano de referência e não como um objeto, com análises que sejam capazes de incorporar a dimensão da vida das pessoas, os fluxos, as relações, os processos.

A orientação é para que todas as metas do Plano Nacional de Educação sejam contempladas na política que deve ser pensada a partir de alguns diagnósticos possíveis: geo economico cultural; da demanda; da oferta: municipal e estadual; de instituições sem fins lucrativos; de recursos humanos e de recursos financeiros. Essa amplitude, segundo a especialista, possibilita um estudo do território a partir de suas necessidades e virtudes.

Para chegar a essa leitura, Marcia sugere que sejam levados em consideração alguns índices oficiais como IDEB, Censo Escolar, IBGE, e o detalhamento de escolas por território. “Eles são importantes para balizar localmente os enfrentamentos necessários”, considerou a mediadora.

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